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Delenda Est Imperium

E-mail: delendaestimperium@gmail.com

LANÇAMENTO DA OUTRA CAMPANHA: 19/09 no Espaço Ay Carmela.

É com muita satisfação que convidamos todas as pessoas, organizadas ou não
em movimentos sociais e coletivos, a participarem do lançamento e da
construção da Outra Campanha em São Paulo.

A Outra Campanha começou no México, a partir do Exército Zapatista de
Libertação Nacional (EZLN), com a proposta de construir o poder popular
autonomamente, sem partidos, sem patrões e de forma organizada. No Brasil,
a Outra Campanha começou também a partir de organizações autônomas e de
luta, com o propósito de se tornar um grande passo para a articulação e
luta do poder popular. Já foi lançada e está sendo construída em Porto
Alegre, Rio de Janeiro, Dourados, Maceió, e outras cidades.

Propomos uma nova forma de fazer política, feita desde baixo, por todos e
todas que sentem diariamente as dores de se viver numa realidade de
injustiça, dominação, miséria e discriminação, mas também sentem esperança
e força de vontade para mudar desde agora as condições que nos cercam e as
relações que nos tocam.

Acreditamos que a política tem que ser feita e discutida pelo povo, e não
deve ficar a cargo de pessoas que se dizem especialistas ou políticos que
prometem melhorias. Precisamos recuperar a dignidade das pessoas que
sofrem por uma promessa que não foi cumprida, por uma decisão e um caminho
que foram tomados sem a consulta do povo, sem respeitar a particularidade
dos povos.

Nosso grande objetivo é que a Outra Campanha vá além do período eleitoral.
Queremos discutir a democracia burguesa representativa e seus mecanismos
institucionais. Acreditamos que nossas urgências não cabem nas urnas!

Entre em contato. Participe!

aoutracampanhasp@gmail.com
www.outracampanhabrasil.blogspot.com

Organizacao Popular Aymbere
www.opaymbere.wordpress.com

Nessas eleições, o nosso voto e no poder popular!


LANÇAMENTO DA OUTRA CAMPANHA:
Quando: DOMINGO, 19/09, AS 16hs
Onde: AY CARMELA. Rua das Carmelitas 140.
Próximo do metrô Sé. Tel. 3104.4330

Manifesto da campanha nacional contra os despejos: minha casa, minha luta!

 

A Frente Nacional de Movimentos lançou, em agosto, um manifesto contra os processos de despejos e desrespeito aos moradores de favelas, comunidades periféricas e trabalhadores informais. Leia na íntegra:

 

 

A RESISTÊNCIA URBANA – Frente Nacional de Movimentos faz um alerta aos trabalhadores brasileiros sobre o avanço de uma política de despejos e de uma ofensiva do capital imobiliário nas metrópoles do país. O cenário que está sendo montado é de uma verdadeira operação de guerra contra os moradores de favelas, comunidades periféricas e os  trabalhadores informais, em nome do “crescimento econômico” e da preparação do país  para a Copa-2014 e Olimpíadas-2016. Os governos federal, estaduais e municipais prepararam seus planejamentos – em muitos casos, já em execução – para obras de grande impacto, que representam uma Contra-Reforma Urbana no Brasil, pela forma autoritária e excludente com que estes programas afetarão os trabalhadores urbanos  (principalmente através de despejos e remoções em massa) e pela lógica de cidade que trazem consigo. Por isso, e contra isso, lançamos uma Campanha Nacional contra os Despejos.

A ofensiva do capital imobiliário
Há anos temos assistido a uma intensificação dos ataques aos moradores de favelas, periferias e subúrbios nas grandes cidades brasileiras. A forma desses ataques tem sido a realização de despejos e remoções de milhares de famílias, associada a novos  empreendimentos imobiliários e a obras públicas. Os trabalhadores – especialmente os  mais pobres – são expulsos para regiões cada vez mais distantes dos centros, para que as áreas urbanas com maior infra-estrutura e mais valorizadas possam abrigar novas obras e terem uma valorização ainda maior. Trata-se de uma política de “limpeza social”, onde as zonas urbanas de maior interesse econômico devem ficar livres dos pobres.

O que está por trás deste processo é o fortalecimento, como “nunca antes visto neste país”, do capital imobiliário: as grandes empresas de construção civil, as incorporadoras e  os proprietários/especuladores de terra urbana estão em festa. Após a abertura de capital de grandes empreiteiras (a partir de 2006) e de sucessivos presentes do governo, o Programa Minha Casa, Minha Vida (anunciado no início de 2009) coroou a abertura de um período de vacas gordas para este setor do capital. Para que se tenha uma idéia da  dimensão desses ganhos basta mencionar 3 fatos: O setor da construção foi quem puxou a alta da Bolsa de Valores de São Paulo no primeiro semestre de 2009, com uma valorização acionária de 87%; além disso, foi o setor que isoladamente mais recebeu do governo nas chamadas “medidas anti-crise”, com R$33 bilhões só através do Minha Casa,
Minha Vida, para não citar o PAC; por fim, como pagamento dos bondosos investimentos estatais, o capital imobiliário se destaca como o maior financiador de campanhas eleitorais do Brasil – tendo “bancadas” em todas as instancias parlamentares e inúmeros representantes nos governos. Essas são demonstrações da força deste setor no capitalismo brasileiro e de sua capacidade de determinar a política de desenvolvimento urbano, manejando os governos e desconsiderando os interesses populares.

A aliança perversa entre Estado e capital imobiliário reproduz uma lógica excludente e repressiva de desenvolvimento urbano. Sob a bandeira do “crescimento econômico”  passam por cima do que estiver pela frente, em geral comunidades inteiras,  historicamente estabelecidas. Naturalmente, as casas derrubadas não são as mansões dos empreiteiros; estas não atrapalham o progresso e as grandes obras. É a lógica do  predomínio completo dos interesses privados, da necessidade de aumentar os lucros e de valorizar cada vez mais o solo urbano. O valor do metro quadrado nas metrópoles brasileiras tem crescido numa escala astronômica. Ganham os especuladores, ganham as construtoras, ganham os caixas de campanha. Perdem os trabalhadores. O preço deste “crescimento” são os despejos, o aumento do número de trabalhadores sem-teto e a piora das condições de moradia para os mais pobres.

PAC, Copa e Olimpíadas: a contra-reforma urbana
Como se isso não bastasse, a ampliação das obras do PAC (com o anúncio do PAC 2) e as intervenções urbanas planejadas para viabilizar a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016  prometem agravar o problema a níveis catastróficos. Além da construção de estádios e centros esportivos nas cidades-sede, estão previstas uma série de ações nas grandes cidades do país: novas avenidas, ampliação de aeroportos, obras de embelezamento para  o turismo, etc. O governo pretende mostrar a todos o Brasil como um país de “primeiro mundo”; e para isso terá que afastar os pobres dos holofotes da mídia internacional e dos turistas.

Não faltam exemplos do que tem ocorrido em situações como esta. Recentemente, na Copa da África, dezenas de milhares de famílias sofreram despejo e estão sobrevivendo em alojamentos precários; além disso, o governo sul-africano criou – por exigência da  FIFA – tribunais especiais, para julgar e condenar sumariamente trabalhadores pobres e negros que ousaram atrapalhar a festa. Mesmo em países ricos, como a Espanha (nas Olimpíadas de 1992), os resultados foram negativos aos trabalhadores: os terrenos de Barcelona tiveram uma valorização de mais de 130%, por conta da especulação no período, expulsando os pobres das regiões centrais. Nem precisamos ir tão longe. O Pan-Americano 2007 no Rio de Janeiro foi um momento de terror nas favelas do Rio de Janeiro: vários despejos aconteceram, foram erguidos muros entorno das favelas e ocorreu o Massacre do Complexo do Alemão, com dezenas de pessoas – em geral, jovens e negros da favela – executados pela polícia.

Aí vem a Copa no Brasil! O sonho de muitos brasileiros promete tornar-se um terrível pesadelo. E, para que tudo esteja pronto, as obras começarão em breve, aliás, já estão atrasadas. O número de famílias despejadas no país – e não será só nas cidades-sede – deve chegar à casa das centenas de milhares. Em muitos casos, despejos sem indenização e sem alternativa de moradia. Ou com os ridículos “cheques-despejo”, com um valor que não permite sequer a compra de um barraco numa encosta de morro. Além disso, as medidas de repressão e criminalização da pobreza tendem a se tornar cada vez mais bárbaras nestes próximos anos, consolidando a política de “higienização social”. Várias situações já apontam para isso: as Unidades de Polícia Pacificadora, no Rio de Janeiro; o aumento da repressão a trabalhadores informais (especialmente camelôs) em várias cidades; o impedimento de mo moradores de periferia em freqüentar espaços públicos nos centros, como ocorreu num shopping Center de Curitiba (por ordem judicial!); etc. A ordem é: a cidade para os ricos e turistas, que os pobres fiquem nas periferias!

Quem está sorrindo com isso é o grande capital imobiliário, que deverá se empanturrar com obras faraônicas, financiadas com dinheiro público, e verá seus grandes terrenos valorizarem-se absurdamente. Só para construção de estádios, o BNDES já anunciou um crédito de R$ 5 bilhões à disposição dos interessados. E outros bilhões virão para os empreiteiros. Para os pobres, despejos e repressão.

Construir a resistência
Diante deste cenário, temos uma tarefa imensa pela frente: organizar e unificar uma resistência dos trabalhadores, em escala nacional. Para evitar um verdadeiro massacre, cada tentativa de despejo deve ter uma resposta à altura; cada ataque do capital deve ser seguido de um contra-ataque dos trabalhadores afetados por esta política. Daí, a necessidade urgente de construir e fortalecer a CAMPANHA NACIONAL CONTRA OS DESPEJOS – Minha Casa, Minha Luta.

Para isso, propomos a organização de Comitês em todas as regiões do país, com o objetivo de unificar a luta contra os despejos. Chamamos todos os movimentos populares, associações de moradores, referências comunitárias e setores da sociedade civil  comprometidos com a luta contra este massacre para construir conosco esta resistência.

Esta Campanha Nacional deve se estruturar sobre uma Plataforma com os
seguintes eixos:

- contra a política de despejos e remoções. garantia de moradia digna para
todos.
- combate à repressão e criminalização da pobreza. pelo direito à vida e
ao trabalho.
- por uma política nacional de desapropriações de imóveis vazios e medidas
de combate à especulação imobiliária.
- por uma política de construção de moradias populares, baseada no
subsídio integral, na qualidade habitacional e na gestão direta dos
empreendimentos.
- em defesa de uma reforma urbana popular.

Resistência Urbana
Frente Nacional de Movimentos

https://carosamigos.terra.com.br/


Resistência Urbana
Frente Nacional de Movimentos

Site: Diário Liberdade
https://www.diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=section&layout=blog&id=3&Itemid=18

 

Entre o fogo e a panela: movimentos sociais e burocratização


Os movimentos sociais devem ser defendidos, e a melhor forma é impedir o avanço da burocratização. O grande desafio é a generalização das relações solidárias e coletivas estabelecidas diretamente na base dos movimentos sociaisPor Passa Palavra
 
 
 

 

Por que este artigo?

Não se conseguirá superar o capitalismo sem a energia e a iniciativa dos trabalhadores, ansiosos em romper com suas atuais condições de vida e existência. Mobilizar os explorados tem sido até agora a motivação com que se formam organizações revolucionárias e sindicatos anticapitalistas. A suposição implicitamente aceita é de que a revolução é um ato de massas. No entanto, desde o início histórico do movimento anticapitalista dos trabalhadores, um inimigo trabalha para enfraquecer essa perspectiva, entorpecê-la e finalmente matá-la: a burocratização, a divisão do movimento entre uma base passiva e uma ativa elite dos “mais iguais que os demais”.

A crítica à burocratização é tão antiga quanto a própria burocratização, e tem sido necessário recomeçá-la a cada vez. Por que tal cultura está ainda tão enraizada, manifestando-se desde a social-democracia do século XIX até os pólos modernos da esquerda dita radical? Como age o vírus da burocratização, neutralizando o fervor revolucionário de velhos e novos militantes, criando o ceticismo na base do movimento e promovendo sua desmoralização? Como combater essa cultura, de modo que os movimentos sejam verdadeiros espaços de mobilização e formação, sem outros interesses em jogo além da emancipação social e destruição do Estado capitalista?

Não ignoramos, é claro, que inúmeros fatores externos tomam parte neste tabuleiro. Mas, aqui, optamos por nos ocupar com a porção da realidade que nos compete e que está ao nosso alcance: o desafio interno a toda luta social.

O desenvolvimento da burocratização

Prevenir-se contra a burocratização exige que o ativista revolucionário não perca de vista nunca que o objetivo é incentivar o processo da emancipação humana, da constituição consciente de novas relações sociais, solidárias, igualitárias e autônomas, de uma sociedade que mereça o nome de socialista. Uma transformação desse tamanho não é tarefa de partido, sindicato ou movimento social corporativo, mas de milhões de trabalhadores num processo de conscientização crescente. Movimentos, sindicatos e partidos são instrumentos surgidos na guerra de classes com o objetivo de favorecer o processo, dinamizá-lo e ampliar sua perspectiva. Mas até agora tem ocorrido que muitas vezes eles acabam por agir no sentido contrário.

movimento-12Há uma ligação íntima entre a burocratização, os horizontes limitadamente corporativos e a conversão do aparelho organizativo no objetivo principal. O burocrata perde a visão da meta original, a emancipação humana, e passa a viver cada vez mais para defender seu aparelho organizativo, seu poder criado por cima da base do movimento, e teme que um processo revolucionário derrube esse seu poder corporativo — o que de fato aconteceria… — e por isso se torna um inimigo encarniçado da luta emancipatória. Por sua ação desmoralizante da luta dos trabalhadores, a burocracia é a quinta coluna do Estado capitalista nos movimentos dos trabalhadores. É o agente da classe exploradora, a face interna do inimigo de classe, beneficiando-se tanto quanto este da manutenção de uma sociedade de exploração.

É certo que às vezes os dirigentes tomam a iniciativa de se converter em burocratas, ou militantes entram já burocratizados para os movimentos. Mas não cremos que isso tenha acontecido na maior parte dos casos e, de qualquer modo, a grande questão é saber por que motivo os trabalhadores comuns, a base do movimento, permitiram a burocratização? Não se trata aqui de culpar os burocratas por terem se transformado em tal, mas de analisar o que ocorre nas lutas que torna as massas passivas e, portanto, converte os dirigentes em burocratas.

Dois inimigos de classe

movimento-4As trabalhadoras e os trabalhadores, portanto, têm dois inimigos. O inimigo exterior é facilmente identificável. São os patrões, os donos das empresas e os seus administradores, os donos das terras e todos osrepresentantes diretos destas três categorias no Estado. Mas existe ainda outro perigo, formado no interior da classe proletária, em organizações populares, nas direções de sindicatos, nas direções de partidos de esquerda, e que é mais difícil de identificar. Este perigo surge quando a base se torna passiva e, portanto, os dirigentes se tornam independentes da base, se burocratizam, se distanciam do convívio cotidiano dos trabalhadores que dizem representar e se transformam nos novos chefes das organizações que controlam. No final do processo eles converteram-se num segundo inimigo, não exterior como o outro, mas interno ao movimento dos trabalhadores.

Quando se trata de sindicatos, que gerem verbas muito avultadas, além de fundos de pensões, estes novos patrões passam a comandar uma verdadeira instituição capitalista, capaz de realizar investimentos colossais. E, deste modo, as contribuições dos trabalhadores deixaram de ser empregues para o seu objetivo original, que era o de organizar a resistência contra a exploração. Mas a disposição de grandes verbas não é indispensável para a conversão dos burocratas em novos patrões. Num processo convergente, as burocracias de muitos partidos políticos que se reivindicam de esquerda têm passado a ocupar-se com acordos eleitorais e com negociações com o aparelho de Estado, abandonando o objetivo inicial desses partidos, que era o de enfrentar o Estado capitalista e todas as suas ramificações. Esse é um fenômeno da atualidade da luta dos trabalhadores internacionalmente.

movimento-16À medida que se tornam independentes da base, as burocracias sindicais e partidárias passam a conviver cotidianamente com patrões, administradores de empresa e políticos de direita. Fazem-no com o pretexto de estarem pressionando e negociando, mas a familiaridade assim estabelecida e a aquisição de novos comportamentos levam a crítica e o combate a moldar-se, adaptar-se e esfriar. Em pouco tempo, as burocracias sindicais e partidárias começam a dirigir as bases trabalhadoras com os mesmos métodos e a mesma mentalidade que são empregues pelos patrões tradicionais. Invocam o pretexto de usar mais tarde esse Estado — quando ele for hipoteticamente conquistado e se tudo der certo… — para controlar o capital. E assim se desenvolve, ainda que de forma embrionária, um capitalismo de Estado.

Ora, a História mostrou repetidamente que o capitalismo de Estado representa a mais grave derrota da classe trabalhadora perante o seu inimigo interno. O capitalismo de Estado é uma derrota tanto mais grave quanto ela é apresentada pela burocracia de esquerda como se fosse uma “grande vitória” e uma “demonstração de força” do movimento.

As derrotas dos trabalhadores

Ao longo da História vemos como até agora os trabalhadores têm sido massacrados nos grandes confrontos com o capitalismo. Quando as derrotas se devem ao inimigo exterior, por mais duras que sejam, elas provocam inicialmente um abalo terrível na capacidade organizativa dos trabalhadores, mas como a distinção entre as classes mantém-se clara, a luta recomeça mais ou menos rapidamente. As situações mais graves para a organização da classe e mais difíceis de serem assimiladas pela consciência — porque menos sangrentas, mais silenciosas e mais sofisticadas — devem-se às derrotas provocadas pela conversão dos burocratas em novos patrões, ou seja, pelo desenvolvimento de um inimigo interno. É quando se criam novos patrões a partir do interior do movimento operário que o ânimo de luta dos trabalhadores enfraquece e que a posição real dos burocratas na luta de classes se confunde aos olhos da maioria. Essas derrotas mistificam uma realidade já por si enganadora. Não se sabe mais quem é quem e com quem podemos contar para construir uma sociedade livre, das raízes aos frutos. Nestes casos as derrotas são muito profundas e duradouras.

Por que surgiram os Movimentos Sociais?

Durante muitas décadas, em todo o mundo, sindicatos revolucionários e partidos socialistas eram os instrumentos por excelência e praticamente únicos da luta anticapitalista. Mas desde o início, e a partir do seu próprio interior, receberam a crítica de serem portadores do vírus burocrático.

Muitos afirmam que não se trata da degeneração de sindicatos e de partidos. Eles já nasceram errados devido à sua forma de organização, que permite às direções limitarem a iniciativa das bases. Para estes críticos, o tipo de sociedade que vamos construir está pressuposto na forma como nos organizamos para lutar. E os partidos e sindicatos, com a sua estrutura hierárquica e autoritária, seriam propícios à formação de burocracias e opostos à emancipação.

Outros recordam que houve numerosas tentativas, e algumas com êxito, de usar partidos e sindicatos como instrumentos efetivos de intensa mobilização. Mas o balanço histórico, ainda que sem um veredicto final, tem contabilizado mais fracassos do que sucessos na tentativa dessas organizações tornarem-se instrumentos insubstituíveis da luta anticapitalista.

Assim, os fracassos sucessivos dos sindicatos e dos partidos de esquerda enquanto instrumentos da luta anticapitalista levaram à constituição dos movimentos sociais. Na verdade, a relação entre partidos e movimentos sociais no Brasil passou por várias fases e é muito complexa. Os movimentos sociais urbanos da década de 1980, que lutavam por saúde, transporte e moradia, contribuíram ativamente para a formação do PT, em negação ao modelo clássico de partido internamente autoritário. Mas esta componente ativa não conseguiu evitar a burocratização da forma partidária, e os movimentos sociais tiveram de renascer, para ultrapassar os limites do partido.

movimento-11A América Latina e outras regiões periféricas desempenharam e desempenham um papel fundamental nesta inovação, embora mesmo na Europa e nos Estados Unidos tenham surgido formas de organização comparáveis aos movimentos sociais. Atualmente, a constituição dos movimentos sociais tem a ver com o fato de demandas cruciais do proletariado rural e urbano por terra, trabalho, teto e demais direitos sociais não encontrarem espaço ou prioridade nas pautas corporativas ou politicistas de sindicatos e partidos de esquerda, ainda que se insista muito na forma utilitária de separação entre os chamados “instrumentos sociais” — que seriam os movimentos sociais e sindicatos — subordinados ao “instrumento político” — o partido político de turno. Porém, mais que delegação de lutas a dirigentes, nos movimentos sociais suas conquistas devem-se à ação direta dos próprios trabalhadores e não resultam de negociações entre delegados, supostamente representantes das bases. Já não se trata de encarregar direções sindicais da obtenção de uns tantos por cento de aumento salarial, perdidos depois com a inflação. Nem se trata de agrupar os trabalhadores em partidos formados em torno de plataformas doutrinárias formuladas por meia dúzia de iluminados, que levam ao autoritarismo dos únicos que possuem a chave da mítica clareza ideológica. Os movimentos sociais surgiram para unir os trabalhadores em torno de reivindicações práticas, de conquistas efetivas — incluindo a dimensão imaterial — e não simplesmente salariais ou corporativas.

O risco da burocratização dos Movimentos Sociais

Mas as instituições mudam mais depressa do que as palavras e a designação “movimentos sociais” passou por vezes a ocultar uma realidade bem diferente.

Há movimentos sociais que não são outra coisa senão partidos políticos, cuja orientação já não obedece a decisões tomadas pela base e é inteiramente determinada pela direção de um partido, subordinada hierarquicamente à burocracia dos sindicatos ou a qualquer outra estrutura externa que se eleve em instância superior.

movimento-1E há movimentos sociais que, embora não dependam de um partido em particular, estão adotando no seu interior a estrutura autoritária dos partidos. Quando começam a reservar para um certo número de dirigentes, sempre os mesmos, os canais de negociação com o Estado, esses dirigentes têm como capital o controle das ações dos militantes, e os movimentos acabam por reproduzir a lógica estatal, através do autoritarismo centralizador representado pelo domínio de uns poucos sobre a maioria. Ao longo do tempo, esta consolidação de estruturas verticais e a constante negociação com o Estado, inclusive para a gestão de recursos, acaba por requerer um quadro de funcionários técnicos especializados, que, com a falta de democracia interna e a ausência de decisão das bases, passam a constituir um aparato burocrático cada vez mais poderoso. As bases já não se reúnem em assembléias para discutir e decidir; são arrebanhadas para ouvir as instruções dos dirigentes. Esses dirigentes, em vez de serem quadros que favorecem o desenvolvimento das lutas, convertem-se em donos destas lutas. Pretendem evitar as relações de solidariedade direta entre as bases dos movimentos, fazendo com que as relações sejam estabelecidas apenas entre “quadros dirigentes”.

O que leva a esta transformação? Num movimento, tanto pela terra como por teto, transporte ou por qualquer outro objetivo, a vida das pessoas tem de ser diferente desde o início, elas têm de se organizar de uma maneira que rompa com a sociedade dominante; em todas as dimensões de sua vida tem de haver mais autonomia e mais coletividade. Ou seja, as formas de organização coletiva têm desde o início de ser distintas das que vigoram no capitalismo. Se isso não ocorre ou se essa distinção vai se enfraquecendo, então a base do movimento afasta-se dos processos de decisão.

Vai se consolidando, assim, um novo espírito burocrático, que impregna as novas gerações de lutadores. Militantes valorosos e cheios de dinamismo vão-se submetendo e se subordinando a este espírito, pois acabam tendo como horizonte esse tipo de liderança. Quem desconhece isto e não teria mil exemplos para relatar?

Um dos critérios para avaliar se pode ou não formar-se uma classe de novos chefes no interior de um movimento social consiste em saber em que medida as direções são controladas pela base, em que medida a base consegue determinar às direções as suas necessidades e o seu dinamismo. O outro critério consiste em averiguar se as direções se esforçam por promover a autonomia da base e por incentivar as decisões coletivas e as relações de solidariedade na base; ou se, ao contrário, procuram a todo custo reforçar a sua autoridade e deixar a base sem voz e sem um campo de atuação direto.

Trata-se de saber, em cada caso, se um movimento social é um instrumento à disposição da luta dos trabalhadores ou se ele se baseia numa lógica que instrumentaliza os trabalhadores e os seus anseios para os fins específicos de uma elite dirigente. Neste caso a iniciativa das bases é reduzida a uma aparência, destinada à perpetuação da força interna, e a uma imagem, destinada à propaganda externa. O objetivo deixa de ser a construção de relações sociais novas, solidárias, diferentes das relações capitalistas, e passa a ser formulado em termos apenas quantitativos: número de pessoas, número de ônibus, número de aparições na imprensa e listas de cadastros. Nos movimentos sociais em que isto ocorre, os trabalhadores ficam reduzidos a cifras, como são numa fazenda, numa fábrica, num canteiro de obras ou numa carteira de investimentos, e os burocratas usam essas cifras na mesa de negociações.

Algumas práticas nocivas no interior de Movimentos Sociais: cadastros e listas de presença

Uma das práticas danosas que vem ganhando espaço nos movimentos sociais brasileiros é a de listas de presença, passadas em diversas atividades, sejam assembléias, reuniões políticas ou atos públicos considerados importantes pela direção. Ao invés de servirem como instrumento para manter o contato e a comunicação entre companheiros, estas listas estabelecem uma classificação entre os militantes, e aqueles que tiverem mais presenças e mais pontos têm acesso supostamente garantido às promessas do movimento: casas, bolsas em Faculdades, cursos de formação, loteamentos. Há ainda outra modalidade mais estruturada de pontuação, consolidada em cadernos e cadastros de militantes, que têm seus pontos marcados por cada atividade que realizam, como, por exemplo, participar em campanhas eleitorais para um determinado candidato. Isso quando não são também meio de controle e monitoramento para pura prestação de contas do movimento junto ao Estado, em razão de convênios e parcerias afins estabelecidas com ele.

movimento-10Assim, para se conseguir mobilizar as pessoas, recorre-se ao mesmo padrão que o da empresa capitalista ou das instituições disciplinares estatais. Ainda que se convença o militante de que é possível conseguir mudanças e que isto depende do esforço e do comprometimento pessoal, no caso de ele não ter tempo ou condições físicas e psíquicas, ou mesmo de não querer se engajar em determinada atividade, existe uma lista de espera que forma um “exército de reserva de militância”, tal como no capitalismo há um “exército de reserva de desempregados”. Trata-se de uma forma de gestão e de controle que, ao invés de fortalecer os processos de formação e emancipação, os esvazia, substituindo-os pela intimidação e pela coação. O fato é que tais números e cifras tornam-se, na prática, o “capital político” que o corpo dirigente tem a oferecer às demais burocracias, sejam elas diretamente entranhadas no Estado, estejam elas fora dele (no âmbito da própria “esquerda”).

Outras práticas nocivas: problemas de financiamento

O tipo de relacionamento que cúpulas de movimentos sociais, órgãos estatais, ONGs e fundações privadas mantêm entre si, no que se refere ao modelo de financiamento que vem sendo crescentemente adotado por estas novas organizações de classe, constitui outro dado muito preocupante.

A chamada onda neoliberal, que liquidou paulatinamente aquelas poucas instituições tradicionais que, bem ou mal, amparavam setores sociais mais pauperizados, fez surgir, aos montes, uma nova modalidade de gestão dos conflitos: o financiamento de projetos sociais obtidos a partir de editais. A análise deste circuito econômico, mantenedor de grande parte dos movimentos sociais, evidencia que a tendência à burocratização, aqui criticada, não acontece em decorrência de eventual fragilidade de caráter, ou desvio ideológico, de que nossas direções venham a padecer. Longe disso! O problema é ainda mais profundo, pois estamos diante de um mecanismo estrutural bastante sutil, por meio do qual entidades que surgem enquanto iniciativas contestatórias podem converter-se em organismos de contenção das demandas sociais.

movimento-7Por um lado, até que o capitalismo acabe, é compreensível que a criação de condições concretas para se travar as lutas exija o emprego de certa quantidade de recursos, e que, à primeira vista, obter a concessão para gerir generosas quantias apareça sempre como uma tática a ser considerada. Contudo, inquietam-nos as situações em que os movimentos sociais ficam inteiramente dependentes desta forma de financiamento, utilizando-as sem qualquer estratégia mais consistente, e sobretudo relegando para segundo plano a invenção de formas autônomas de se manter. Aliás, antes de mais nada, conviria perguntar: por qual motivo governos, ONGs ou mesmo empresas privadas estariam dispostos a financiar a atividade de movimentos que se afirmam anticapitalistas?

O centro da questão consiste em demarcar com clareza em que medida a dependência financeira não estaria comprometendo a independência política. Afinal, é de se esperar que para serem contemplados pelo projeto que pleiteiam, os movimentos tenham de se adequar às formas e conteúdos impostos pelos órgãos financiadores. Além disso, muitos movimentos acabam reféns desta lógica, voltando sua militância quase que exclusivamente para a obtenção de mais recursos, deixando de lado o verdadeiro combate ao capital.

Eventualmente acomodados a este sistema de financiamento, os movimentos sociais vão-se deixando ser moldados e, assim, cercados por instâncias externas à sua organização. Neste caso, tal como ocorreu com os sindicatos durante a vigência do modelo corporativista, são os órgãos financiadores, estatais ou privados, que acabam por imprimir o ritmo e a qualidade das lutas, através do poder que detêm sobre o fluxo e a injeção, direta ou indireta, dos recursos.

O diagnóstico tende a se mostrar igualmente grave quanto mais se desce na pirâmide organizacional que caracteriza este tipo de relação, e se adentra as formas pelas quais as receitas são geridas e distribuídas internamente. Antes de mais nada, lembremos que são raríssimas as situações em que o conjunto do movimento, sobretudo as suas bases, tem oportunidade de opinar quanto à finalidade dos recursos; esta decisão, normalmente, é de competência quase que exclusiva dos departamentos financeiros. Já não é novidade que uma significante parcela dos gastos fica destinada à manutenção do quadro administrativo da organização. Porém, tem-se tornado comum que também os quadros políticos acarretem despesas fixas aos movimentos, constituindo uma verdadeira e pesada folha de pagamentos; o que, no linguajar dos movimentos sociais, tem sido chamado de “liberação do militante”.

Mais uma prática nociva: a “liberação” de militantes

O “militante liberado” é aquele membro da organização que, além de ter cobertas as despesas relativas especificamente à atividade que lhe é atribuída, tem no movimento a sua principal fonte de renda, ou seja, salário, serviços e outras facilitações em espécie. Apesar de preservar, na maioria das vezes, as mesmas convicções originais que o levaram à ação política, o dado objetivo é que esse militante revolucionário, como num passe de mágica, converte-se em funcionário da organização a que pertence, com direito a todos os predicados que esta condição lhe impõe, visto que, até por uma questão de sobrevivência, ele passa a atuar segundo critérios de eficiência e produtividade.

Incentiva-se assim um clima policialesco, baseado na medição quantitativa do desempenho, que leva ao aprofundamento das relações de concorrência entre os militantes. Quando isto ocorre, o companheiro de luta é visto também como um rival, seja para se favorecer com as conquistas do movimento, seja para ocupar postos dentro da estrutura verticalizada da organização. E mesmo para aqueles “militantes liberados” que acabam não correndo atrás desta produtividade, por acomodamento ou “cacife político” [peso ou prestígio político] dentro das organizações, o resultado para os movimentos não é menos prejudicial. De uma forma ou de outra, vão despontando deste modo personalidades autoritárias perante a base e subservientes perante a direção. O carreirismo, a competição desenfreada e as táticas autoritárias para reprodução do poder interno são consequências imediatas desta situação.

Resultado funesto: o esgotamento das assembléias e dos espaços formativos

À medida que se acumulam e se desenvolvem aqueles vícios de organização, as bases são desmobilizadas. As formas de organização coletiva da base do movimento vão-se descaracterizando e perdendo o entusiasmo.

movimento-2Assim, a base cada vez menos se reúne de maneira livre e não hierarquizada em verdadeiras assembléias, para discutir e decidir sobre a maneira de lutar e reconstruir as suas vidas. Ainda que em teoria as decisões sejam tomadas a partir de assembléias, estas geralmente passam a servir apenas para legitimar uma linha previamente decidida pelas direções ou pelas tendências majoritárias, em reuniões de cúpulas de delegados e representantes, isto quando as assembléias não são apenas outro nome para expor os informes da direção, não tendo os militantes de base, sequer, direito à palavra.

Qualquer semelhança com a lógica e retórica eleitoral não é mera coincidência. E quando se aproximam as eleições, muitos movimentos sociais, apesar de se dizerem independentes dos partidos, mostram-se vinculados a certos políticos, a ponto de mudarem o discurso para as necessidades da campanha. Não é raro que isto provoque um distanciamento e mesmo uma divisão interna na base dos movimentos. As consequências desta atuação são ainda mais graves porque subestimam a inteligência das pessoas, que sabem muito bem que aquela contida ou “retomada do trabalho e da luta”, a cada dois anos, sempre nas vésperas de grandes eleições, não passa de uma pura encenação, em detrimento dos interesses reais dos trabalhadores, tidos por trouxas.

Aquilo que outrora sucedeu aos núcleos de base dos partidos políticos de esquerda no Brasil, convertidos em simples comitês eleitorais, ameaça agora ocorrer também nos espaços internos dos movimentos sociais, apesar de estes terem nascido da crítica histórica à burocratização dos partidos e dos sindicatos. Ao invés de serem as primeiras experiências de um novo ciclo, os movimentos sociais correm o sério risco de se tornarem as últimas experiências do velho ciclo.

Mas os Movimentos Sociais não estão condenados!

Será que, tal como antes, as bases irão se restringir a simples correias de transmissão, obedientes a decisões tomadas de forma alheia à sua dinâmica? Não sejamos tão pessimistas!

movimento-13O grande desafio interno à classe trabalhadora atualmente é a generalização e a consolidação das relações solidárias e coletivas estabelecidas diretamente na base dos movimentos. Há cozinhas comuns? Há creches comuns? Há outros espaços formativos horizontais? Como estão organizados? Trabalhador que é afastado deste processo vai tender a afastar-se e a delegar. Isto não são detalhes, são o próprio motor do movimento.

Na imediata sequência deste desafio interno vem outro: a superação das formas de controle exercidas pela hierarquia burocrática, que aniquilam as relações diretas de solidariedade nas bases dos movimentos. Se as relações forem determinadas apenas pelos quadros dirigentes, se as decisões passarem unilateralmente dos dirigentes para os demais espaços e forem transpostas para os canais de negociação, isto significa o triunfo do sistema autoritário do Estado capitalista que, teoricamente, se pretendia criticar e combater. E que se precisaria criticar e combater de forma qualificada, talvez como nunca antes.

Para evitarmos que isto aconteça, além do combate evidente contra o inimigo exterior da classe trabalhadora, contra os donos das empresas e das terras e os seus representantes explícitos dentro do Estado, é urgente prosseguir uma crítica — e uma autocrítica — atenta ao inimigo interior às nossas organizações, a todas as burocracias em gestação, aos candidatos a novos chefes.

movimento-9Ora, a maior parte dos movimentos sociais continua a constituir um campo onde a luta contra a burocratização pode ser travada com condições de êxito. Parece-nos que esse campo não deve ser abandonado. Pela sua dinâmica interna e pela sua capacidade de superar os limites do corporativismo, lutando por bandeiras mais amplas que unificam diversos setores da classe trabalhadora, os movimentos sociais podem prosseguir um novo ciclo marcado pelo fortalecimento da luta anticapitalista. Os movimentos sociais devem ser defendidos, vale a pena defendê-los e a melhor forma de o fazer é impedir o avanço da burocratização.

Para afastar o confronto com as bases, os candidatos a novos burocratas e chefes recorrem geralmente ao argumento de que estaríamos fornecendo armas e munições aos inimigos exteriores. Argumentam que a crítica às burocracias sindicais teria como efeito a “divisão interna” e o fortalecimento dos proprietários e dos administradores das empresas. Que a crítica às burocracias dos partidos e de vários movimentos sociais teria como resultado reforçar os capitalistas e o seu governo. E pretendem que tais críticas deveriam confinar-se a certas instâncias internas das organizações, o que significa que os dirigentes só poderiam ser criticados pelos demais dirigentes, num círculo vicioso. As vozes críticas internas vêem-se convertidas nos supostos “verdadeiros inimigos”, enquanto as burocracias em gestação ganham o tempo necessário para se desenvolver e enraizar-se. Aliás, são estas burocracias que se preocupam acima de tudo em manter o seu poder internamente — gastando a maior parte de seu tempo com isto —, buscando eliminar qualquer voz dissonante que ouse questionar as suas posturas e mesmo dificultando, o quanto for possível, a entrada de outros companheiros e companheiras que poderiam somar-se à luta, por medo de perder seus privilégios e posições de comando.

Compreende-se que os candidatos a novos chefes usem aqueles argumentos, mas não nos deixemos iludir, porque a nossa omissão ou inércia é que seria mortal para os objetivos da emancipação. Lembremos de que as derrotas mais graves da história dos trabalhadores têm sido provocadas justamente pelos novos patrões formados no interior dos partidos e dos sindicatos, sobretudo quando eles conseguem, usando em seu benefício próprio a força da classe trabalhadora, ter acesso a espaços de poder. Ora, o Estado oferece-lhes tais espaços e estimula a sua ocupação por eles, até porque sabe que estes candidatos a novos patrões almejam simplesmente inserir-se nesses espaços, sem os derrubar e transformá-los radicalmente. A História é repleta de exemplos neste sentido. Há alguém que em sã consciência duvide disto ou seja ingênuo ao ponto de menosprezar este verdadeiro risco? Deixaremos os movimentos sociais seguirem pelo mesmo caminho?

Da nossa parte, pensamos que as vozes críticas surgidas no interior dos movimentos devem ser incentivadas e ampliadas, para aprimorar o combate anticapitalista. As condições de vida neste início de século exigem ainda mais que os trabalhadores repensem e recriem formas autônomas e emancipatórias de organização, capazes de enfrentar o novo cotidiano brutal vivido pela maioria da população. Se fosse verdade que as vozes críticas acabassem por fortalecer os inimigos externos e ocorrer que as bases permitam que as práticas burocráticas prevaleçam dentro dos movimentos, então estaríamos condenados a deixar o terreno livre para o inimigo interior se consolidar e crescer. Ou seja, sob o pretexto falso de obtermos vitórias a curto prazo, estaríamos preparando a nossa derrota certa a longo prazo.

Como combater a burocratização?

A Comuna de Paris — a primeira vez que a classe trabalhadora tomou o poder, por dois meses, na capital francesa em 1871 — lembra os santos ou os Evangelhos, aquilo com que as Igrejas e todos os crentes dizem que estão de acordo, mas que ninguém pratica. Do mesmo modo, não há partido, nem grupo, nem movimento revolucionário que não proclame a sua admiração pela Comuna de Paris e a sua fidelidade aos princípios organizativos formulados pela Comuna. Só que a admiração e a fidelidade, na esmagadora maioria dos casos, ficam apenas nas palavras.

E que princípios eram esses? Aplicados aos dias de hoje, seriam:

  • Se existe um movimento social, é porque há ali uma “base de massas” formada por inúmeras pessoas cheias de anseios e aptidões para contribuir pela transformação social. As circunstâncias da luta nem sempre permitem as assembléias gerais, fazendo-se necessária muitas vezes a delegação de poder. No entanto, quem delega deve controlar: esse princípio deve ser a cláusula inviolável na constituição de todo movimento, aceito, garantido e praticado por todos. A aplicação dessa norma, com as consequências da substituição de coordenações, direções e comitês mal avaliados — mas nunca excluídos, cabendo sempre novas oportunidades aos militantes — deve ser encarada como natural.
  • As atividades de direção jamais podem ser vistas como especialização de funções. Toda a base deve ser estimulada a assumir responsabilidades orgânicas, de preferência rotativas, que enseje uma massa crítica de capacidade dirigente.
  • As atividades de direção inevitavelmente tendem a afastar o dirigente do cotidiano vivenciado pela base. Um burocrata consumado já despreza essa realidade e esse convívio, seu pesadelo é um dia voltar a viver e lutar com seus antigos semelhantes. Antes que isso ocorra, os dirigentes, enquanto exercerem tais funções, devem sempre reabastecer sua índole no convívio com as contradições sentidas na prática por seus representados.

 

 

Ossada humana é encontrada na Fundação Casa O material estava dentro de um saco plástico, na zona leste de SP.
 

 

    Uma ossada humana foi encontrada em um armário dentro da Fundação Casa, antiga Febem, na manhã desta sexta-feira (13). Segundo a fundação, a unidade está localizada no bairro Belenzinho, zona leste de São Paulo, e não abriga menores em medida socioeducativa.
    O material encontrado estava envolvido em um saco plástico fechado do serviço funerário municipal de São Paulo - o recipiente é usado para embalar ossadas após o processo de exumação. A Polícia Militar foi acionada, mas não pode entrar no prédio. Os policiais que atenderam a ocorrência foram até o 81º Distrito Policial do Belém, onde relataram o caso aos policiais civis que retiraram a ossada da unidade.
Os restos mortais foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) para análise. O caso foi registrado no 81° DP e será investigado por policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Ainda de acordo com a Fundação Casa, como a prédio não abriga menores, não há a hipótese de a ossada ser de algum adolescente da instituição.
 
fonte: https://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/ossada-humana-e-encontrada-na-fundacao-casa-na-capital-paulista-20100813.html

Não Alimente Parasitas ! 

 

A listaé grande, mas vale a pena dar uma olhada ... 
     
 EM QUEM NÃO VOTAR:   
    
1ABELARDO LUPIONDeputadoPFL-PRSonegação Fiscal
2ADEMIR PRATESDeputadoPDT-MGFalsidade Ideológica
3AELTON FREITASSenadorPL-MGCrime de Responsabilidade e Estelionato
4AIRTON ROVEDADeputadoPPS-PRPeculato
5ALBÉRICO FILHODeputadoPMDB-MAApropriação Indébita
6ALCESTE ALMEIDADeputadoPTB-RRPeculato e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
7ALEX CANZIANIDeputadoPTB-PRPeculato
8ALMEIDA DE JESUSDeputadoPL-CESanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
9ALMIR MOURADeputadoPFL-RJSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
10AMAURI GASQUESDeputadoPL-SPSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
11ANDRÉ ZACHAROWDeputadoPMDB-PRImprobidade Administrativa
12ANÍBAL GOMESDeputadoPMDB-CEImprobidade Administrativa
13ANTERO PAES DE BARROSSenadorPSDB-MTImprobidade Administrativa e Formação de Quadrilha
14ANTÔNIO CARLOS PANNUNZIODeputadoPSDB-SPCrime de Responsabilidade
15ANTÔNIO JOAQUIMDeputadoPSDB-MAImprobidade Administrativa
16BENEDITO DE LIRADeputadoPP-ALSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
17BENEDITO DIASDeputadoPP-APSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
18BENJAMIN MARANHÃODeputadoPMDB-PBCrime Eleitoral
19BISPO WANDERVALDeputadoPL-SPSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
20CABO JÚLIO (JÚLIO CÉSAR GOMES DOS SANTOS)DeputadoPMDB-MGCrime Militar, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
21CARLOS ALBERTO LERÉIADeputadoPSDB-GOLesão Corporal
22CELSO RUSSOMANNODeputadoPP-SPCrime Eleitoral, Peculato e Agressão
23CHICO DA PRINCESA (FRANCISCO OCTÁVIO BECKERT)DeputadoPL-PRCrime Eleitoral
24CIRO NOGUEIRADeputadoPP-PICrime Contra a Ordem Tributária e Prevaricação
25CLEONÂNCIO FONSECADeputadoPP-SESanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
26CLÓVIS FECURYDeputadoPFL-MACrime Contra a Ordem Tributária
27CORIALANO SALESDeputadoPFL-BASanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
28DARCÍSIO PERONDIDeputadoPMDB-RSImprobidade Administrativa
29DAVI ALCOLUMBREDeputadoPFL-APCorrupção Ativa
30DILCEU SPERAFICODeputadoPP-PRApropriação Indébita
31DOUTOR HELENODeputadoPSC-RJSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
32EDSON ANDRINODeputadoPMDB-SCCrime de Responsabilidade
33EDUARDO AZEREDOSenadorPSDB-MGImprobidade Administrativa
34EDUARDO GOMESDeputadoPSDB-TOCrime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
35EDUARDO SEABRADeputadoPTB-APSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
36ELIMAR MÁXIMO DAMASCENODeputadoPRONA-SPFalsidade Ideológica
37EDIR DE OLIVEIRADeputadoPTB-RSSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
38EDNA MACEDODeputadoPTB-SPSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
39ELAINE COSTADeputadaPTB-RJSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
40ELISEU PADILHADeputadoPMDB-RSCorrupção Passiva
41ENIVALDO RIBEIRODeputadoPP-PBCrime Contra a Ordem Tributária, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
42ÉRICO RIBEIRODeputadoPP-RSCrime Contra a Ordem Tributária e Apropriação Indébita
43FERNANDO ESTIMADeputadoPPS-SPSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
44FERNANDO GONÇALVESDeputadoPTB-RJSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
45GARIBALDI ALVESSenadorPMDB-RNCrime Eleitoral
46GIACOBO (FERNANDO LUCIO GIACOBO)DeputadoPL-PRCrime Contra a Ordem Tributária e Seqüestro
47GONZAGA PATRIOTADeputadoPSDB-PEApropriação Indébita
48GUILHERME MENEZESDeputadoPT-BAImprobidade Administrativa
49INALDO LEITÃODeputadoPL-PBCrime Contra o Patrimônio, Declaração Falsa de Imposto de Renda
50INOCÊNCIO DE OLIVEIRADeputadoPMDB-PECrime de Escravidão
51IRAPUAN TEIXEIRADeputadoPP-SPSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
52IRIS SIMÕESDeputadoPTB-PRSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
53ITAMAR SERPADeputadoPSDB-RJCrime Contra o Consumidor, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
54ISAÍAS SILVESTREDeputadoPSB-MGSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
55JACKSON BARRETODeputadoPTB-SEPeculato e Improbidade Administrativa
56JADER BARBALHODeputadoPMDB-PAImprobidade Administrativa, Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Lavagem de Dinheiro
57JAIME MARTINSDeputadoPL-MGCrime Eleitoral
58JEFERSON CAMPOSDeputadoPTB-SPSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
59JOÃO BATISTADeputadoPP-SPFalsidade Ideológica, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
60JOÃO CALDASDeputadoPL-ALSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
61JOÃO CORREIADeputadoPMDB-ACDeclaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
62JOÃO HERRMANN NETODeputadoPDT-SPApropriação Indébita
63JOÃO MAGNODeputadoPT-MGLavagem de Dinheiro
64JOÃO MENDES DE JESUSDeputadoPSB-RJSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
65JOÃO PAULO CUNHADeputadoPT-SPCorrupção Passiva, Lavagem de Dinheiro e Peculato
66JOÃO RIBEIROSenadorPL-TOPeculato e Crime de Escravidão
67JORGE PINHEIRODeputadoPL-DFCrime Ambiental
68JOSÉ DIVINODeputadoPRB-RJSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
69JOSÉ JANENEDeputadoPP-PREstelionato, Improbidade Administrativa, Lavagem de Dinheiro, Corrupção Passiva, Formação de Quadrilha, Apropriação Indébita e Crime Eleitoral
70JOSÉ LINHARESDeputadoPP-CEImprobidade Administrativa
71JOSÉ MENTORDeputadoPT-SPCorrupção Passiva
72JOSÉ MILITÃODeputadoPTB-MGSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
73JOSÉ PRIANTEDeputadoPMDB-PACrime Contra o Sistema Financeiro
74JOVAIR ARANTESDeputadoPTB-GOImprobidade Administrativa
75JOVINO CÂNDIDODeputadoPV-SPImprobidade Administrativa
76JÚLIO CÉSARDeputadoPFL-PIPeculato, Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica
77JÚLIO LOPESDeputadoPP-RJFalsidade Ideológica
78JÚNIOR BETÃODeputadoPL-ACDeclaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
79JUVÊNCIO DA FONSECADeputadoPSDB-MSImprobidade Administrativa
80LAURA CARNEIRODeputadaPFL-RJImprobidade Administrativa e Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
81LEONEL PAVANSenadorPSDB-SCContratação de Serviços Públicos Sem Licitação e Concussão
82LIDEU ARAÚJODeputadoPP-SPCrime Eleitoral
83LINO ROSSIDeputadoPP-MTSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
84LÚCIA VÂNIASenadoraPSDB-GOPeculato
85LUIZ ANTÔNIO FLEURYDeputadoPTB-SPImprobidade Administrativa
86LUPÉRCIO RAMOSDeputadoPMDB-AMCrime de Aborto
87MÃO SANTASenadorPMDB-PIImprobidade Administrativa
88MARCELINO FRAGADeputadoPMDB-ESCrime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
89MARCELO CRIVELASenadorPRB-RJCrime Contra o Sistema Financeiro e Falsidade Ideológica
90MARCELO TEIXEIRADeputadoPSDB-CESonegação Fiscal
91MÁRCIO REINALDO MOREIRADeputadoPP-MGCrime Ambiental
92MARCOS ABRAMODeputadoPP-SPSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
93MÁRIO NEGROMONTEDeputadoPP-BASanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
94MAURÍCIO RABELODeputadoPL-TOSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
95NÉLIO DIASDeputadoPP-RNSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
96NELSON BORNIERDeputadoPMDB-RJImprobidade Administrativa
97NEUTON LIMADeputadoPTB-SPSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
98NEY SUASSUNASenadorPMDB-PBSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
99NILTON CAPIXABADeputadoPTB-ROSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
100OSMÂNIO PEREIRADeputadoPTB-MGSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
101OSVALDO REISDeputadoPMDB-TOApropriação Indébita
102PASTOR AMARILDODeputadoPSC-TOSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
103PAULO AFONSODeputadoPMDB-SCPeculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Improbidade Administrativa
104PAULO BALTAZARDeputadoPSB-RJSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
105PAULO FEIJÓDeputadoPSDB-RJSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
106PAULO JOSÉ GOUVEIADeputadoPL-RSPorte Ilegal de Arma
107PAULO LIMADeputadoPMDB-SPExtorsão e Sonegação Fiscal
108PAULO MAGALHÃESDeputadoPFL-BALesão Corporal
109PEDRO HENRYDeputadoPP-MTFormação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Corrupção Passiva, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
110PROFESSOR IRAPUANDeputadoPP-SPCrime Eleitoral
111PROFESSOR LUIZINHODeputadoPT-SPLavagem de Dinheiro
112RAIMUNDO SANTOSDeputadoPL-PASanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
113REGINALDO GERMANODeputadoPP-BASanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
114REINALDO BETÃODeputadoPL-RJSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
115REINALDO GRIPPDeputadoPL-RJSanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
116REMI TRINTADeputadoPL-MAEstelionato e Crime Ambiental
117RIBAMAR ALVESDeputadoPSB-MASanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
118RICARDO BARROSDeputadoPP-PRSonegação Fiscal
119RICARTE DE FREITASDeputadoPTB-MTImprobidade Administrativa e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)
120RODOLFO TOURINHOSenador

Celebração da vida

 

                                                                Cuidado, a ditadura está voltando !  

    Uma grande chuva de repressões e conservadorismo ronda este país, os últimos acontecimentos nos mostram como vivemos em uma ditadura vestida de democracia, primeiro a demissão de jornalistas da emissora Tv Cultura por cutucar o candidato José Serra sobre a questão dos pedágios em SP, o controle da mídia sempre foi uma das estratégias de um governo repressor e autoritário, quanto a isso não era de se espantar, sabemos o quanto é sujo o jogo político principalmente neste período tão nefasto das eleições, com esse acontecimento só fica escancarado o quanto temos uma mídia submissa ao poder de alguns políticos e figurões que acham que mandam no país, fora isso o sonho de uma Televisão pública de verdade vai pro buraco, ainda mais se tivermos um resultado favorável para o então ex-governador de SP José Serra nesta eleição de Outubro. Leia mais aqui !, sobre a derrubada dos Jornalistas por José Serra. 

    Depois das censuras a mais nova manifestação juvenil  que surge na cena é o "Movimento Juventude Paulistana", que vem se articulando para construir uma manifestação na ponte Estaiada que chame a atenção da grande mídia em repúdio da inserção na grade curricular do ensino fundamental o estudo sobre a cultura nordestina, recentemente o grupo que tem estudantes universitários de 18 a 25 anos está organizando um manifesto com um discurso estadista e bem conservador - " São Paulo para os paulistas", nossa, parece muito com a marcha da familia com Deus para a liberdade no período da Ditadura Militar 64 - 85, é bem parecido também com o grupo CCC - Comando de Caça aos Comunistas que era composto por uma juventude ultra conservadora. (leia mais Aqui) sobre a juventude que critica a migração nordestina.

    Tem coisas que só de lembrar dá medo a conjuntura da cidade de SP é bem conservadora mesma a começar pelo seu governante, precisamos ter cuidado, refletir sobre nosso contexto - pois palco temos de sobra para que um governo repressor volte e se instaure novamente em nossa história, temos que repudiar as práticas conservadoras e brigar a cada dia por um mundo com mais justiça social, e livre para todas as culturas se expressarem, por uma mídia que não seja submetida ao poder do estado e por uma ampliação do conhecimento de nossa história seja ela por parte da cultura indigena, afro-descendente ou ate mesmo por parte da cultura nordestina que deu base para a cidade de São Paulo seja o que é hj em dia.

 

    É importante Lembrar e Resistir !!! Para ajudar nas lembranças, ai vão imagens para não esquecer o significado da Palavra Repressão !!!

   

 

            

 

 

Congresso absolve MST

  

 

     
    por Frei Betto

O MST jamais desviou dinheiro público para realizar ocupações de terra — eis a conclusão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito(CPMI), integrada por deputados federais e senadores, instaurada para apurar se havia fundamento nas acusações, orquestradas pelos senhores do latifúndio, de que os movimentos comprometidos com a reforma agrária se apoderaram de recursos oficiais.


Em oito meses, foram convocadas 13 audiências públicas. As contas de dezenas de cooperativas de agricultores e associações de apoio à reforma agrária foram exaustivamente vasculhadas. Nada foi apurado. Segundo o relator, o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), “foi uma CPMI desnecessária”.


Não tão desnecessária assim, pois provou, oficialmente, que as denúncias da bancada ruralista no Congresso são infundadas. E constatou-se que entidades e movimentos voltados à reforma fundiária desenvolvem sério trabalho de aperfeiçoamento da agricultura familiar e qualificação técnica dos agricultores.

O que os denunciantes buscavam era reaquecer a velha política — descartada pelo governo Lula — de criminalizar os movimentos sociais brasileiros. Esse tipo de terrorismo tupiniquim a história de nosso país conhece bem: Monteiro Lobato foi preso por propagar que havia petróleo no Brasil (o que prejudicou os interesses norte-americanos); foram chamados de comunistas os que defendiam a criação da Petrobras; e, de terroristas, os que lutavam contra a ditadura e pela redemocratização do país.


A comissão parlamentar significou, para quem insistiu em instaurá-la, um tiro saído pela culatra. Ficou claro para deputados e senadores bem intencionados que é preciso votar, o quanto antes, o projeto de lei que prevê a desapropriação de propriedades rurais que utilizam trabalho escravo em suas terras. E resolver, o quanto antes, a questão dos índices de produtividade da terra.


A investigação trouxe à luz não a suposta bandidagem do MST e congêneres, como acusavam os senhores do latifúndio, e sim a importância desses movimentos no atendimento à população sem terra. Eles cuidam da organização de acampamentos e assentamentos e, assim, evitam a migração que reforça, nas cidades, o cinturão de favelas e o contingente de famílias e pessoas desamparadas, sujeitas ao trabalho informal, ao alcoolismo, às drogas, à criminalidade.


Segundo Jilmar Tatto, os inimigos da reforma agrária “fizeram toda uma carga, um discurso muito raivoso, colocaram dúvidas em relação ao desvio de recursos públicos e perceberam que a montanha tinha parido um rato. Porque não havia desvio nenhum. As entidades e o governo abriram todas as suas contas. Foram transparentes e, em nenhum momento, conseguiu-se identificar um centavo de desvio de recurso público. Foram desmoralizados (os denunciantes), e resolveram se ausentar dos trabalhos da CPMI. (…) Foi um trabalho produtivo, no sentido de deixar claro que não houve desvio de recurso público para fazer ocupação de terras no Brasil. O que houve foi a oposição fazendo uma carga muito grande contra o governo e o MST”.


Os parlamentares sensíveis à questão social no Brasil se convenceram, graças ao trabalho da comissão, de que é preciso aumentar os recursos para a agricultura familiar; garantir que a legislação trabalhista seja aplicada na zona rural; e incentivar sempre mais os plantios alternativos e os alimentos orgânicos, sobre cuja qualidade nutricional não paira a desconfiança que pesa sobre os transgênicos. E, sobretudo, intensificar a reforma agrária no país, desapropriando, como exige a Constituição, as terras improdutivas.

Dados recentes mostram que, no Brasil, se ocupam 3 milhões de hectares com a lavoura de arroz e 4,3 milhões com feijão. Segundo o geógrafo Ricardo Alvarez, se compararmos com os 851 milhões de hectares que formam este colosso chamado Brasil veremos que as cifras são raquíticas. Apenas 0,85% do território nacional está ocupado com o cereal e a leguminosa. Um aumento de apenas 20% na área plantada significaria passar de 7,3 para 8,7 milhões de hectares, com forte impacto na alimentação do povo brasileiro.


Para Alvarez, o aumento da produção levaria à queda de preços, ruim para o produtor, bom para os consumidores. Caberia, então, ao governo implantar uma política de ampliação da produção de alimentos, garantir preços mínimos, forçar a ocupação da terra, combater o latifúndio, gerar empregos no campo e atacar a fome. Ação muito mais eficiente, graças aos 20% de acréscimo na área plantada, do que o assistencialismo alimentar.

O latifúndio ocupa, hoje, mais de 20 milhões de hectares com soja. No início dos anos 1990, o número beirava os 11,5 milhões. A cana-de-açúcar foi de 4,2 para 6,5 milhões de hectares no mesmo período. Arroz e feijão sofreram redução da área plantada. Hoje o brasileiro consome mais massas do que a tradicional combinação de arroz e feijão, de grande valor nutritivo.

Alvarez conclui: “Não faltam terras no Brasil, faltam políticas de distribuição delas. Não faltam empregos, falta vontade de enfrentar a terra improdutiva. Não falta comida, falta direcionar a produção para atender as necessidades básicas de nossa população”.

 

 

 Salve, Salve !!!  

   

Quem acompanha este canal de comunicação da banda DEI deve ter percebido que estamos ja a algum tempo sem fazer atualizações neste sitio, pois é, são tantas correrias e contratempos que a vida cotidiana nos impõe que ficamos por algum momento sem condições de fazer novas atualizações, mas ressalto que o Delenda está em processo de organização de novas ações sociais, compondo novas letras e músicas e planejando a sua tão Gravação de sua Demo.

Em Agosto esperamos entrar em cena com mais algumas novidades que logo divulgaremos por aqui !!!

Forte Abraço a Tod@s!    

"(...)Somos um exercito de sonhadores, por isso somos invencíveis;como não ganhar com esta imaginação? não podemos perder ou, melhor dizendo não merecemos perder..." - trecho retirado da carta enviada pelo Sub Comadante Marcos -EZLN ao escritor Eduardo Galeano.  

 

Sobre a Copa do Mundo 2010 !!!  

 

    Copa do Mundo 2010: “somos todos explorados e hipnotizados”

 

Este ano a Copa do Mundo vai ser um balão de oxigênio (para a crise) após
a África do Sul. Como sempre, de quatro em quatro anos, somos obrigados a
olhar o mundo à nossa volta como se fosse uma bola de futebol, durante um
mês, sob o risco de passar por um estraga-prazeres, chato ou um traidor da
pátria se falarmos alguma coisa contrária ao senso comum dos fãs do
esporte, da Copa.
Devemos fingir que não sabemos que, ao contrário do mito veiculado no
filme Invictus, a África do Sul continua sendo um dos países mais
violentos, racistas e desiguais do mundo.
Que a expectativa de vida sul-africana é de 50 anos e a taxa de
analfabetismo nos adultos, é pelo menos de 15%! Quase 43% da população
vive abaixo da linha da pobreza, o desemprego é oficialmente de 20% (mas
algumas estimativas extra-oficiais avançam o número para 40%) e 1,1
milhões de famílias ainda vivem em favelas.
Graças ao silêncio resignado da FIFA, as máfias especializadas no tráfico
de seres humanos vão organizar a deportação de milhares de mulheres para
serem exploradas sexualmente pelos torcedores, jogadores, cartolas e
autoridades, agravando ainda mais o risco de propagação da AIDS num país
onde 5,7 milhões de pessoas estão infectadas e 58% delas não têm acesso
aos medicamentos.
No país, abusos contra as crianças, o tráfico de pessoas, estupro e
maus-tratos são crimes recorrentes. Segundo a Anistia Internacional, as
violações dos direitos humanos dos refugiados, dos que pedem asilo
político e dos imigrantes são comuns e agressões freqüentes, e em grande
escala contra as mulheres. A violência xenófoba é diária, mesmo com a
grande mídia neste momento desenvolvendo uma campanha desmentindo isso,
para tranqüilizar as multidões que desejam assistir a Copa do Mundo.
Como de costume, a polícia e todo um arsenal de segurança serão
implantados durante a Copa a fim de proteger os turistas de gangues e
controlar as violências múltiplas das torcidas.
O Chefe da Polícia sul-africana anunciou 45 mil policiais ao redor de cada
estádio da Copa. As competições desportivas são sempre boas oportunidades
para desenvolver o controle das populações, comercializar e testar novos
equipamentos de repressão.
Os cinco novos estádios construídos e os cinco estádios reformados da Copa
do Mundo custariam inicialmente mais de um bilhão de euros, mas o custo
total de despesas se elevou para mais de 7 bilhões, revelando um gasto
muito acima do que o inicialmente planejado.
Por outro lado, os salários dos trabalhadores na construção e reformas dos
estádios foram uma miséria. Não à toa aconteceram vários movimentos
grevistas reivindicando melhorias salariais. Mas, este dinheirão todo foi
parar em algum lugar: nos bolsos da FIFA! Além dos bolsos da corrupção e
do superfaturamento, envolvendo empresas e autoridades.
O total das receitas da FIFA no ano de 2009, em conexão com a Copa do
Mundo da África 2010: 1,06 bilhões de dólares dos quais 196 milhões de
dólares só de benefícios com a internet. Isto sem mencionar os
patrocinadores oficiais que estão no ranking dos lucros estratosféricos e
que conquistam sempre novos mercados graças às competições desportivas
internacionais como esta.
Ademais, o que se esquece quando se apaixonam pela Copa do Mundo é que, o
garoto chinês (crianças entre 13 e 17 anos) que fabrica o boneco de
pelúcia leopardo “Zakumi”, adotado como mascote da Copa de 2010, trabalha
na linha de produção 13 horas por dia por um salário de 2,5 euros (menos
de 6 reais). No fundo, nós, trabalhadores e trabalhadoras, somos todos
explorados e hipnotizados pelo entretenimento do futebol.
E cada um deverá apoiar a sua bandeira nacional, incluindo as mulheres que
estão, infelizmente, cada vez mais envolvidas neste jogo de estúpidos.
Aceitar as regras de um jogo mercadológico, violento, desigual e sexista,
que reforça a alienação de todos e de todas, não pode e não deve ser
entendido como uma conquista social.
Então, e se nós disséssemos stop!? Chega de palhaçadas!
Trabalhadores e trabalhadoras de todo o mundo, vaiemos à bandeira e à
seleção nacional!
Tradução > Liberdade à Solta
• Texto originalmente escrito por um anarquista francês, mas com pequenas
modificações para dar um sentido mais geral de compreensão.
[Última hora]
Uma reportagem do jornal Folha de S. de Paulo de ontem (8 de junho),
informou que a 30 km do novíssimo estádio de Green Point, o assentamento
improvisado de Blikkiesdorp está separado da Cidade do Cabo pela enorme
pista do também novíssimo aeroporto local. Parece feito sob medida para
não ser visto pelos milhares de torcedores que rumarão direto do terminal
de desembarque para as muitas atrações da cidade mais turística do país da
Copa do Mundo. Para seus 3.000 residentes, a Copa é uma maldição. Por
causa do evento, dizem, foram removidos das áreas centrais da cidade e
jogados no que chamam de "depósito de gente", ou "campo de concentração".
O local é cercado por grades. Os moradores vivem em barracos de zinco de
18m2, em que o forro do teto é feito de plástico-bolha e o piso é um
adesivo imitando lajotas. As paredes, de tão finas, podem ser cortadas por
tesouras, e oferecem proteção mínima contra o frio e a chuva. No verão, o
lugar queima.
agência de notícias anarquistas-ana
enamoradas...
as nuvens cinzentas
apagam o sol...
Rodrigo de Souza Leão

Ameaças de funcionário do Governo contra militante da infância

Hoje pela manhã abri minha caixa de email e recebi esta mensagem de um amigo militante pelos direitos de criança e adolescente, que mantem o blog "Infância Urgente" e que vem sofrendo ameaças por denunciar constantes casos de violações de direitos e de ciolência contra internos da fundação Casa, assunto que já abordamos neste sitio, toda ajuda para o comanheiro é bem vinda, é muito importante que façamos a divulgação do caso para inibir a ação do Estado de tentar coagir as pessoas a não denuniarem e não irem em busca de seus direitos e ideais.

 

Criminalizar para calar! Cargo de confiança do Governo Serra me processa e tenta calar o meu Blog na denuncias contra a FEBEM

 

Car@s Compas,

Tenho um Blog, Infância Urgente (https://infanciaurgente.blogspot.com) que muitos conhecem. Tenho me dedicado ao longo de aproximandamente 2 anos, a discutir  questões relativas a infância e adolescência e direitos humanos. Uma das questões que tenho dado mais atenção é a situação dos adolescentes internos na FEBEM, tenho denunciado principalmente, que houve a mudança do nome e não a forma como a instiuição funciona, que é violando permanentemente os direitos humanos  dos meninos e meninas internos na instituição.

Nesse período, tenho publciado uma série que chama Nova/Velha Febem/Fundação Casa, contrariando a lógica do silêncio da situação da instituição, que a grande imprensa imprimiu, hoje tem mais de 100 denuncias do que tem ocorrido dentro da instiuição. Recebo informação de familiares, adolescentes que sairam da insituição, de funcionários comprometido com os Direitos Humanos, entidades qeu visitam a instituição entre outros.

As unidades mais criticas, são as que estão localizadas na cidade Iaras, que são permanentemente denunciada e nada de significativo tem mudado na Unidade, recentemente (2008) em uma grande visita na Unidade, o senador Suplicy presenciou jovens na tranca, que é um repcendete de piunição aos adolescentes, dentre tantas outras, solicitou que os adoelscentes fossem retirados daquela condição, recebeu a informação que seria atendido e não foi!

Tenho feito essas denuncias, permanentemente, também tenho sofrido pressão da FEBEM para não mais publicar as informações que divulgo,s endo ameaçado pelo assessor  de processo, mas tenho mantido a coluna e denunciado a pressão da instituição.

Recebi a cerca e dois meses de um grupo de funcionários, denuncias de como estava a instituição, como recebi de fonte segura, decidi publicar. Era uma denuncia contra o Diretor Regional, Dario de Arruda Mendes, que segundo os adolescentes em muitas ocasiões lidera pessoalmente sessões de torturas.

Depois que eu publiquei, o Sr. Dario pediu direito de resposta e dei, um tempo depois mandou email ameaçando de processo se eu não retirasse, não retirei.

Hoje recebi do Blogger, email falando de uma citação judicial avisando que retiraram do ar.

Bem, a ação é daquele jeito que conhecemos, eu não tive direito nenhum de defesa, porque ele colocou um endereço de um local que eu trabalhei a mais de 20 anos.

Eu sabia que isso poderia acontecer, claro! Não é a primeira vez que sofro tal ação dos Tucanos e nem será a última, mas nesse momento sei que nas listas que estou enviando esse e-mail tem gente que já passou por tal situação, por isso qualquer orientação nesse sentido é importante!

      

Givanildo - blog:https://infanciaurgente.blogspot.com/

Israel ataca civis em missão humanitária

Noticia retirada do sitio VERMELHO!

 

As Forças Armadas israelenses atacaram nesta segunda-feira a “Frota da Liberdade”, integrada por 750 pessoas em seis embarcações, que se dirigia a Gaza para prestar solidariedade à população palestina. A frota humanitária pretendia entregar mais de 10 mil toneladas de suprimentos na Faixa de Gaza. Segundo a TV israelense (Canal 10), no mínimo 19 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque.

 

 

 

Barco tiurco atacado por Israel

 

Embarcação da “Frota da Liberdade", atacada por Israel

 

O porta-voz do Exército israelense, general Avi Benayahu, afirmou que o ataque aconteceu em águas internacionais. "O comando agiu em alto mar entre 4h30 e 5h, a uma distância de 70 a 80 milhas (130 a 150 km) de nossa costa", afirmou o general à rádio pública.

Leia também:
Conselho Mundial da Paz condena agressão de Israel
Brasil convoca embaixador de Israel após ataque a navios

E Ouça na Rádio Vermelho:
"Foi um ataque torrorista", destaca Ricardo Abreu

Segundo a imprensa israelense, as autoridades militares tinham duas opções: uma intervenção em alto-mar contra a pequena frota ou uma abordagem quando os barcos entrassem no limite de 20 milhas. Acabaram escolhendo a primeira.

Em entrevistas coletiva, o número dois do Ministério das Relações Exteriores israelense, Daniel Ayalon, destacou que seu país "fez todo o possível para deter" a frota, mas seus integrantes "responderam inclusive com armas".

Ayalon fez vagas acusações de que ativistas da frota estavam armados e que alguns deles mantinham relações com “organizações terroristas internacionais", como a rede Al Qaeda.

ANP

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto nos territórios palestinos devido ao ataque. Em comunicado emitido na Cisjordânia, por meio da agência oficial palestina "Wafa", Abbas não anunciou, no entanto, uma interrupção do diálogo indireto de paz que mantém com Israel.

"O que Israel cometeu contra os ativistas da 'Frota da Liberdade' é um massacre", disse Abbas. Seu porta-voz, Nabil Abu Rudeina, qualificou a ação de "crime contra a humanidade, já que foram atacados ativistas que não estavam armados e tentando romper o bloqueio sobre Gaza fornecendo ajuda".

O primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, leu diante das câmaras um comunicado no qual assegura que "nada pode justificar" o "crime" cometido hoje por Israel. "Esse crime reflete mais uma vez a falta de respeito de Israel pelas vidas de civis inocentes e pelo direito internacional", acrescentou.

Um dos principais assessores de Abbas, o chefe negociador palestino Saeb Erekat, qualificou o ocorrido de "crime de guerra" que "confirma que Israel age como um Estado acima da lei". Ele pediu uma resposta "rápida e apropriada" da comunidade internacional.

"Eram embarcações civis, que levavam civis e bens civis - remédios, cadeiras de rodas, comida, materiais de construção - para os 1,5 milhão de palestinos fechados por Israel. Muitos pagaram com suas vidas. O que Israel faz em Gaza é horrível, nenhum ser humano esclarecido e decente pode dizer algo diferente", apontou Erekat.

O chefe do governo em Gaza do movimento islâmico Hamas, Ismail Haniyeh, qualificou o ataque como "brutal" e convocou um Dia da Ira, ou seja, que os palestinos tomem as ruas em protesto pelas mortes.

Ele pediu à "comunidade internacional, principalmente as Nações Unidas, que ajam o mais rápido possível para proteger os navios e os ativistas e pôr fim ao bloqueio" que Israel mantém sobre Gaza há anos com a cooperação do Egito.

Além disso, pediu a Abbas que suspenda "imediatamente" o diálogo entre israelenses e palestinos com mediação dos Estados Unidos. Representantes da comunidade palestina com cidadania israelense convocaram para amanhã uma manifestação geral.

Repercussão

As mortes dos ativistas envolvidos na expedição de ajuda aos palestinos teve repercussão internacional. O governo do Paquistão condenou o uso de "força descarada" por parte de Israel contra uma "missão humanitária" que se dispunha a fornecer ajuda humanitária aos palestinos de Gaza.

O Ministério de Assuntos Exteriores da Turquia reagiu duramente ao ataque e, em comunicado, afirma que o governo israelense terá que enfrentar as consequências por seu comportamento.

O governo turco diz que o Exército israelense usou a força contra um grupo de ajuda humanitária, que inclui "idosos, mulheres e crianças" que viajam nos navios, o que considerou "inaceitável".

O Ministério de Assuntos Exteriores da Grécia iniciou um mecanismo de gestão de emergência com um telefone à disposição dos familiares dos gregos que estão na "Frota da Liberdade", pois três dos navios que a compõem procedem deste país.

Yanis Maistros, porta-voz em Atenas da seção grega da iniciativa, declarou que "os navios foram sequestrados"; e que "receberam disparos a partir de lanchas e helicópteros israelenses quando estavam navegando em águas internacionais, próximas ao litoral israelense".

Assim como os gregos, a comunidade europeia também reagiu ao incidente. A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, pediu hoje às autoridades israelenses uma "investigação completa" sobre o ataque à "Frota da Liberdade".

O Líbano pediu a convocação do Conselho de Segurança da ONU. O Irã qualificou o ataque como desumano. O Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha classificou o ataque como um fato inaceitável. O ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner disse que nada justifica o uso de tal violência.

O ataque também mereceu enérgica condenação da Organização da Conferência Islâmica.
A “Frota da Liberdade” foi a segunda tentativa de romper o bloqueio à Faixa de Gaza, imposto por Israelo desde 2007. Entre o final de 2008 e o início de 2009, Israel realizou um massacre àquele território palestino, que deixou cerca de 1500 mortos.

O ataque revela o terrorismo de Estado de Israel e demonstra que o país não pretende permitir a libertação do povo nem a criação do Estado palestino.

Para o secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Ricardo Abreu Alemão, o ataque revela o verdadeiro caráter do governo de Israel que mantém uma ocupação a ferro e fogo do território palestino. Ele afirmou ainda que além de uma ação pacífica, a Frota da Liberdade tinha um significado simbólico. “O PCdoB se solidariza com as famílias das vítimas e se soma à denúncia contra o governo sionista de Israel”.

Da Redação com agências

 

Assine Pelo Fim da Corrupção !

  

Em breve o Congresso vai votar uma lei que propõe eliminar do processo eleitoral candidatos acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes sérios!

Essa é a nossa chance de dar um passo gigante para acabar com a corrupção no Brasil. Porém, convencer os deputados a aprovarem esta lei não será fácil. Sendo ano de eleição, só vamos conseguir com uma mobilização popular massiva -- assine a petição que será entregue ao Congresso, só leva 2 min! PARA ASSINAR CLIQUE AQUI !!! 

 

O TRE não vai divulgar, nós divulgamos!

O TRE não vai divulgar, nós divulgamos!

 Essa é para guardar e distribuir ao máximo! EM QUEM NÃO VOTAR

 Você pode classificar por nome, cargo, partido e acusação.

ID/NOME/CARGO/PARTIDO/ACUSAÇÃO OU CRIME A QUE RESPONDE.  

Lista dos Pilantras

 1- ABELARDO LUPION

Deputado

PFL-PR

Sonegação Fiscal

 2- ADEMIR PRATES

Deputado

PDT-MG

Falsidade Ideológica

 3- AELTON FREITAS

Senador

PL-MG

Crime de Responsabilidade e Estelionato

 4 - AIRTON ROVEDA

Deputado

PPS-PR

Peculato

5- ALBÉRICO FILHO

Deputado

PMDB-MA

Apropriação Indébita

 6 - ALCESTE ALMEIDA

Deputado

PTB-RR

Peculato e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 7- ALEX CANZIANI

Deputado

PTB-PR

Peculato

 8 -ALMEIDA DE JESUS

Deputado

PL-CE

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 9 - ALMIR MOURA

Deputado

PFL-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 10 AMAURI GASQUES

Deputado

PL-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 11 ANDRÉ ZACHAROW

Deputado

PMDB-PR

Improbidade Administrativa

 12 ANÍBAL GOMES

Deputado

PMDB-CE

Improbidade Administrativa

 13 ANTERO PAES DE BARROS

Senador

PSDB-MT

Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha

 14 ANTÔNIO CARLOS PANNUNZIO

Deputado

PSDB-SP

Crime de Responsabilidade

 15 ANTÔNIO JOAQUIM

Deputado

PSDB-MA

Improbidade Administrativa

 16 BENEDITO DE LIRA

Deputado

PP-AL

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 17 BENEDITO DIAS

Deputado

PP-AP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 18 BENJAMIN MARANHÃO

Deputado

PMDB-PB

Crime Eleitoral

 19 BISPO WANDERVAL

Deputado

PL-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 20 CABO JÚLIO (JÚLIO CÉSAR GOMES DOS SANTOS)

Deputado

PMDB-MG

Crime Militar, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 21 CARLOS ALBERTO LERÉIA

Deputado

PSDB-GO

Lesão Corporal

 22 CELSO RUSSOMANNO

Deputado

PP-SP

Crime Eleitoral, Peculato e Agressão

 23 CHICO DA PRINCESA (FRANCISCO OCTÁVIO BECKERT)

Deputado

PL-PR

Crime Eleitoral

 24 CIRO NOGUEIRA

Deputado

PP-PI

Crime Contra a Ordem Tributária e Prevaricação

 25 CLEONÂNCIO FONSECA

Deputado

PP-SE

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 26 CLÓVIS FECURY

Deputado

PFL-MA

Crime Contra a Ordem Tributária

 27 CORIALANO SALES

Deputado

PFL-BA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 28 DARCÍSIO PERONDI

Deputado

PMDB-RS

Improbidade Administrativa

 29 DAVI ALCOLUMBRE

Deputado

PFL-AP

Corrupção Ativa

 30 DILCEU SPERAFICO

Deputado

PP-PR

Apropriação Indébita

 31 DOUTOR HELENO

Deputado

PSC-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 32 EDSON ANDRINO

Deputado

PMDB-SC

Crime de Responsabilidade

 33 EDUARDO AZEREDO

Senador

PSDB-MG

Improbidade Administrativa

 34 EDUARDO GOMES

Deputado

PSDB-TO

Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 35 EDUARDO SEABRA

Deputado

PTB-AP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 36 ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO

Deputado

PRONA-SP

Falsidade Ideológica

 37 EDIR DE OLIVEIRA

Deputado

PTB-RS

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 38 EDNA MACEDO

Deputado

PTB-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 39 ELAINE COSTA

Deputada

PTB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 40 ELISEU PADILHA

Deputado

PMDB-RS

Corrupção Passiva

 41 ENIVALDO RIBEIRO

Deputado

PP-PB

Crime Contra a Ordem Tributária, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 42 ÉRICO RIBEIRO

Deputado

PP-RS

Crime Contra a Ordem Tributária e Apropriação Indébita

 43 FERNANDO ESTIMA

Deputado

PPS-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 44 FERNANDO GONÇALVES

Deputado

PTB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 45 GARIBALDI ALVES

Senador

PMDB-RN

Crime Eleitoral

 46 GIACOBO (FERNANDO LUCIO GIACOBO)

Deputado

PL-PR

Crime Contra a Ordem Tributária e Seqüestro

 47 GONZAGA PATRIOTA

Deputado

PSDB-PE

Apropriação Indébita

 48 GUILHERME MENEZES

Deputado

PT-BA

Improbidade Administrativa

 49 INALDO LEITÃO

Deputado

PL-PB

Crime Contra o Patrimônio, Declaração Falsa de Imposto de Renda

 50 INOCÊNCIO DE OLIVEIRA

Deputado

PMDB-PE

Crime de Escravidão

 51 IRAPUAN TEIXEIRA

Deputado

PP-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 52 IRIS SIMÕES

Deputado

PTB-PR

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 53 ITAMAR SERPA

Deputado

PSDB-RJ

Crime Contra o Consumidor, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 54 ISAÍAS SILVESTRE

Deputado

PSB-MG

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 55 JACKSON BARRETO

Deputado

PTB-SE

Peculato e Improbidade Administrativa

 56 JADER BARBALHO

Deputado

PMDB-PA

Improbidade Administrativa, Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e
Lavagem de Dinheiro

 57 JAIME MARTINS

Deputado

PL-MG

Crime Eleitoral

58 JEFERSON CAMPOS

Deputado

PTB-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 59 JOÃO BATISTA

Deputado

PP-SP

Falsidade Ideológica, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 60 JOÃO CALDAS

Deputado

PL-AL

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 61 JOÃO CORREIA

Deputado

PMDB-AC

Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das
Ambulâncias)

62 JOÃO HERRMANN NETO

Deputado

PDT-SP

Apropriação Indébita

 63 JOÃO MAGNO

Deputado

PT-MG

Lavagem de Dinheiro

 64 JOÃO MENDES DE JESUS

Deputado

PSB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 65 JOÃO PAULO CUNHA

Deputado

PT-SP

Corrupção Passiva, Lavagem de Dinheiro e Peculato

 66 JOÃO RIBEIRO

Senador

PL-TO

Peculato e Crime de Escravidão

 67 JORGE PINHEIRO

Deputado

PL-DF

Crime Ambiental

 68 JOSÉ DIVINO

Deputado

PRB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 69 JOSÉ JANENE

Deputado

PP-PR

Estelionato, Improbidade Administrativa, Lavagem de Dinheiro, Corrupção
Passiva, Formação de Quadrilha, Apropriação Indébita e Crime Eleitoral

 70 JOSÉ LINHARES

Deputado

PP-CE

Improbidade Administrativa

 71 JOSÉ MENTOR

Deputado

PT-SP

Corrupção Passiva

 72 JOSÉ MILITÃO

Deputado

PTB-MG

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 73 JOSÉ PRIANTE

Deputado

PMDB-PA

Crime Contra o Sistema Financeiro

 74 JOVAIR ARANTES

Deputado

PTB-GO

Improbidade Administrativa

 75 JOVINO CÂNDIDO

Deputado

PV-SP

Improbidade Administrativa

 76 JÚLIO CÉSAR

Deputado

PFL-PI

Peculato, Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica

 77 JÚLIO LOPES

Deputado

PP-RJ

Falsidade Ideológica

 78 JÚNIOR BETÃO

Deputado

PL-AC

Declaração Falsa de Imposto de Renda, Sanguessugas (Escândalo das
Ambulâncias)

 79 JUVÊNCIO DA FONSECA

Deputado

PSDB-MS

Improbidade Administrativa

 80 LAURA CARNEIRO

Deputada

PFL-RJ

Improbidade Administrativa e Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 81 LEONEL PAVAN

Senador

PSDB-SC

Contratação de Serviços Públicos Sem Licitação e Concussão

 82 LIDEU ARAÚJO

Deputado

PP-SP

Crime Eleitoral

 83 LINO ROSSI

Deputado

PP-MT

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 84 LÚCIA VÂNIA

Senadora

PSDB-GO

Peculato

 85 LUIZ ANTÔNIO FLEURY

Deputado

PTB-SP

Improbidade Administrativa

 86 LUPÉRCIO RAMOS

Deputado

PMDB-AM

Crime de Aborto

 87 MÃO SANTA

Senador

PMDB-PI

Improbidade Administrativa

 88 MARCELINO FRAGA

Deputado

PMDB-ES

Crime Eleitoral, Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 89 MARCELO CRIVELA

Senador

PRB-RJ

Crime Contra o Sistema Financeiro e Falsidade Ideológica

 90 MARCELO TEIXEIRA

Deputado

PSDB-CE

Sonegação Fiscal

 91 MÁRCIO REINALDO MOREIRA

Deputado

PP-MG

Crime Ambiental

 92 MARCOS ABRAMO

Deputado

PP-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 93 MÁRIO NEGROMONTE

Deputado

PP-BA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

94 MAURÍCIO RABELO

Deputado

PL-TO

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 95 NÉLIO DIAS

Deputado

PP-RN

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 96 NELSON BORNIER

Deputado

PMDB-RJ

Improbidade Administrativa

 97 NEUTON LIMA

Deputado

PTB-SP

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 98 NEY SUASSUNA

Senador

PMDB-PB

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 99 NILTON CAPIXABA

Deputado

PTB-RO

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 100 OSMÂNIO PEREIRA

Deputado

PTB-MG

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 101 OSVALDO REIS

Deputado

PMDB-TO

Apropriação Indébita

 102 PASTOR AMARILDO

Deputado

PSC-TO

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 103 PAULO AFONSO

Deputado

PMDB-SC

Peculato, Crime Contra o Sistema Financeiro e Improbidade Administrativa

 104 PAULO BALTAZAR

Deputado

PSB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 105 PAULO FEIJÓ

Deputado

PSDB-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 106 PAULO JOSÉ GOUVEIA

Deputado

PL-RS

Porte Ilegal de Arma

 107 PAULO LIMA

Deputado

PMDB-SP

Extorsão e Sonegação Fiscal

 108 PAULO MAGALHÃES

Deputado

PFL-BA

Lesão Corporal

 109 PEDRO HENRY

Deputado

PP-MT

Formação de Quadrilha, Lavagem de Dinheiro e Corrupção Passiva, Sanguessugas
(Escândalo das Ambulâncias)

 110 PROFESSOR IRAPUAN

Deputado

PP-SP

Crime Eleitoral

 111 PROFESSOR LUIZINHO

Deputado

PT-SP

Lavagem de Dinheiro

 112 RAIMUNDO SANTOS

Deputado

PL-PA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 113 REGINALDO GERMANO

Deputado

PP-BA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 114 REINALDO BETÃO

Deputado

PL-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 115 REINALDO GRIPP

Deputado

PL-RJ

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 116 REMI TRINTA

Deputado

PL-MA

Estelionato e Crime Ambiental

 117 RIBAMAR ALVES

Deputado

PSB-MA

Sanguessugas (Escândalo das Ambulâncias)

 118 RICARDO BARROS

Deputado

PP-PR

Sonegação Fiscal

 119 RICARTE DE FREITAS

Deputado

PTB-MT

Improbidade Administrativa e Formação de Quadrilha, Sanguessugas (Escândalo
das Ambulâncias)

 120 RODOLFO TOURINHO

Senador

PFL-BA

Gestão Fraudulenta de Instituição Financeira

 121 ROMERO JUCÁ

Senador

PMDB-RR

Improbidade Administrativa

 122 ROMEU QUEIROZ

Deputado

PTB-MG

Corrupção Ativa, Corrupção Passiva e Lavagem de Dinheiro

 123 RONALDO DIMAS

Deputado

PSDB-TO

Crime Eleitoral

 124 SANDRO MABEL

Deputado

PL-GO

Crime Contra a Ordem Tributária

 125 SUELY CAMPOS

Deputada

PP-RR

Crime Eleitoral

 126 TATICO (JOSÉ FUSCALDI CESÍLIO)

Deputado

Ato 13 de Maio, mais um Maio se abolição !

 

13 de maio de 2010

dia de Luta!!!

Quinta feira a partir das 14hs na Praça Patriarca - Rebatismo "Praça da Matriaraca Dandara"  

As 16hs -Intervenção poetica com Sérgio Vaz e convidados.

Aula Pública com professora Rgina Lucia -MNU / Edy Rock (Racionais) / Marcus Orione -Juiz Federal / Professor  - Bras'ilele malomalo -cladim UNESP. 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETAAQUI!)

Menino Anfibio - Música de Alan Zas (Banda Razallfaya). 

Segue Vídeoclip da música "menino anfibio" da banda Razallfaya, baseada na realidade das comunidades do extremo sul de SP que sofreram com as chuvas e enchentes no inicio deste ano, e com as ameaças de despejos feitas pelo poder público deste municipio, sem uma política de habitação que de conta de resolver os problemas de moradia, centenas de pessoas na zona sul de SP, perderam suas casas a troco de um cheque despejo e sem nenhuma esperança de ter o seu direito à moradia garantido, vivemos episódios de revolta, desespero, indignação e principalmente de  LUTA ! por parte da população. 

Esta música expressa um pouco do sentimento das muitas pessoas que hoje vive em regiões de mananciais e que diariamente convivem com o medo de ter seu único teto em ruinas ...

 

  Confira e divulguem o som dos companheiros da Razallfaya   

          

Tribos lutam contra Belo Monte no Dia do Índio

Aldeias do Xingú preparam ainda manifestações onde deve ser erguida usina, no Pará

Giselli Souza, do R7
  • Texto: 
Agência BrasilFoto por Agência Brasil
Sheila Juruna (dir) é abraçada pelo diretor de Avatar, James Cameron, durante manifestação contra a usina na semana passada em Brasília
As comemorações em torno do Dia do Índio nesta segunda-feira (19) serão marcadas por manifestações dos Xingus, que tentam barrar o projeto de construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.  
 
Com foco em Brasília, onde será realizado ao leilão nesta terça-feira (20), a paralisação irá começar em frente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, às 10 horas, com a participação de centenas de índios vindos de outros Estados do país.
 
Ao R7, lideranças das etnias Juruna e Xipaya, que vivem próximo a cidade de Altamira, região onde será construída a usina, afirmaram que apesar da realização do leilão, a disputa em torno de Belo Monte está só no começo.
 
Além da mobilização geral dos índios, com a chegada de caravanas de etnias de outros Estados em Brasília, as aldeias preparam manifestações locais onde deve ser erguida a Belo Monte, na região de Volta Grande, segundo o cacique Luis Xipaya, presidente do Conselho Indígena de Altamira.
 
- Pelo lado do Ministério Público, nós vimos que existe lei. Por outro lado, vemos falta de respeito com o povo indígena. O governo desrespeita a Constituição quando apoia a construção de uma usina como essa.
 
O embate entre MPF (Ministério Público Federal) e o governo teve o auge na semana passada, com uma série de liminares contra e a favor da usina. Na quarta-feira (14), a Justiça Federal do Pará suspendeu a licença prévia concedida pelo Ibama na usina , o que determinou o cancelamento do leilão pela Aneel no dia seguinte.
 
No entanto, uma hora após a suspensão, a AGU (Advocacia Geral da União) emitiu um despacho cancelando a determinação do MPF e mantendo o leilão para o próximo dia 20. A Aneel voltou atrás e confirmou no final da tarde de sexta-feira (23) os dois consórcios que vão participar da disputa. Apesar da decisão, o Ministério Público prometeu recorrer.
 
Para a líder indígena Sheila Juruna, a briga na Justiça mostra que “o governo está pior que há 500 anos”, em uma alusão à época do descobrimento, quando os índios foram escravizados pelos portugueses.
 
- O Ministério Público sempre esteve do nosso lado. Eles estão vendo a realidade dos índios, mostrando as falhas [do projeto], eles enxergam, mas não querem dar ouvidos. É uma decisão política, que já era esperada e a gente sabia que eles não iam ficar quietos.
 
A decisão do Judiciário em suspender a liminar do Ministério Público Federal é vista com ressalvas, por ferir os direitos constitucionais dos índios, segundo Antônia Melo da Silva, moradora de Altamira há 55 anos e coordenadora do Movimento das Mulheres Xingo Vivo para Sempre.
 
- O TRF está convencido de que essa obra é importante e não vai abrir mão disso. Esse é o reconhecimento do governo aos povos indígenas do Xingu, bem no dia deles. Isso é um projeto mau formado, montado em cima de grandes mentiras, que não levou em questão as comunidades indígenas.
 
Sem comemoração
 
As divergências na Justiça estão relacionadas ao impacto ambiental e social que a usina trará às cinco cidades próximas ao local da obra, nas cidades de Altamira, Vitória do Xingu, Anapu, Senador Jorge Porfírio e Brasil Novo.
 
O governo alega que a hidrelétrica trará desenvolvimento econômico à região, assim como a geração de 18 mil empregos e o repasse de R$ 175 milhões às cidades atingidas pela obra.

No entanto, associações de moradores e aldeias indígenas questionam os pontos negativos da obra, baseadas no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que, segundo elas, minimizam os dados. Especialistas apontam que o número de atingidos pela obra poderá ser maior, já que a usina irá mudar o curso do rio, alagar vilas e secar cerca de 100 km do Xingu.
 

Cartilha sobre abordagem policial - POLÍCIA SAI DO PÉ ! 

 

    

O Coletivo Visão da Favela Brasil organiza a partir de uma oficina sobre direitos humanos na comunidade Santa Marta no Rio de Janeiro, uma cartilha sobre abordagem policial que da suporte a tod@s cidadãos de como deve proceder um policial a fazer uma abordagem, quem já tomou um enquadro dos senhores homens da Lei sabe muito bem que ter acesso sobre o que os "Homi" podem ou não fazer não é o suficiente para que os abusos policiais parem, mas já é uma forma de organização e de criar consciência crítica nas pessoas para enfrentar as truculencias do estado contra o povo pobre, os movimentos sociais e outros grupos frequentemente marginalizados pelo Estado, além de ser um grande suporte para apropriação de nossos direitos !!!

 

PELO FIM DOS ABUSOS E VIOLÊNCIA POLICIAL JÁ !!!

 

Aqui vai a Cartilha sobre Abordagem Policial do Santa Marta  a versão em PDF pode ser encontrada na internet  aqui (página do Justiça Global). 

Segue link para baixar o arquivo no 4shared -  https://www.4shared. com/file/ 246779657/ 283a0d20/ Cartilha_ Popular__ do_Santa_ Mar.html

 

 

 

       

A greve é legítima, e da definição de sindicato que participe da vida política com a posição mais conveniente à classe

 
A ideia do PSDB de buscar uma punição judicial para o sindicato dos professores oficiais de São Paulo, por considerar que a greve da classe tem propósitos eleitorais, é uma mau começo de campanha para José Serra e os candidatos peessedebistas em geral, no Estado.

Não é preciso, nem seria sensato, duvidar do componente eleitoral da greve. Por ao menos dois bons motivos, melhor caberia louvar a ocorrência de uma greve também política.

É legítimo, e da própria definição de sindicato, que participe da vida política com a posição mais conveniente à classe. Inclusive com greves, cuja base legal ou ilegal só à Justiça, e jamais a governos e à polícia, cabe proclamar. O histórico reacionarismo brasileiro foi que propagou a ideia de que sindicatos e congêneres só podem promover ações sem mais pretensão ou conotação do que reivindicações profissionais específicas. E, ainda assim, bastante estritas e sob legislação muito restritiva.

O outro motivo para ver a greve sem olhos injetados é o fato mesmo, só ele, de ser uma greve lançada por associação de classe. Se tem componente político e eleitoral, não foi dele e por ele que nasceu. Foi, como ficou bem registrado em editorial da Folha de ontem, do fato de que, "desde 2005, os professores paulistas receberam apenas 5% de aumento salarial, contra uma inflação de 22% no período".

Não fosse esse tratamento iníquo ou, mesmo com ele, não coincidisse o acúmulo de iniquidade com a fase já eleitoral, o governo Serra e o PSDB em geral não teriam por que falar em greve política e eleitoreira. No final, importa muito mais é que uma associação de classe se mostre viva, quando todas as associações devedoras da ação política própria da democracia parecem, há tanto tempo, sugadas de toda a sua vitalidade.

Impedir sindicatos e congêneres de se manifestar politicamente seria trazer de volta um pedaço de ditadura.

Fonte: Coluna de Janio de Freitas

 

 

Práticas do regime militar aplicadas na greve dos professores do Estado de São Paulo

 
Um P2 (Policial Do Serviço Reservado Da Pm Paulista) E embarcou em Osasco no ônibus dos professores, como se fosse um deles

Vale a pena relembrar da famosa foto. Na sexta-feira, 26 de março, o homem carregando a policial  foi identificado pela Agência Estado como professor.  A foto emocionou a rede (por exemplo, aqui e aqui). Porém, nota da PM no sábado  à tarde esclareceu que se tratava de policial militar à paisana.
Na segunda à tarde, a assessoria de imprensa informou ao Viomundo que a PM não iria divulgar o nome do policial militar à paisana: “Ele estava no local, não disse o que estava fazendo”.
Na própria segunda à noite, 29 de março, a Apeoesp descobriu que o policial militar à paisana era infiltrado, um P2 (policial do serviço reservado da PM paulista) e embarcou em Osasco no ônibus dos professores, como se fosse um deles. A descoberta da Apeoesp derrubou três versões oficiais da PM.
“Estou chocado, perplexo”, afirma Idibal Pivetta, advogado de presos políticos, defensor dos Direitos Humanos e ex-conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).  “A se confirmar que o atirador de ovos e o rapaz que socorreu a soldado são agentes infiltrados, é ação típica da época da ditadura.”

Pivetta: "Estou chocado com esse expediente típico da ditadura"

“Quem paga as despesas de uma polícia estadual? Quem paga o salário desses dois supostos policiais infiltrados?”, questiona Pivetta. “Somos nós, cidadãos, contribuintes, através dos impostos. O dinheiro dos impostos deve ser usado em benefício da sociedade geral – escolas, hospitais, transporte, saúde e educação pública. Não é para espionar, acompanhar manifestações dos professores que são absolutamente legais, legítimas. É inadmissível que em 2010, depois de tantos anos da queda da ditadura, o governo do Estado de São Paulo utilize esses expedientes.”
“Uma coisa é a polícia fardada, declarada”, aprova Pivetta. “Outra coisa é a infiltrada. A infiltração é para ver problemas de drogas, contrabando, segurança e não para espionar o cidadão comum sei lá para o quê. A própria mudança de versões da PM em relação ao policial carregando a soldado torna mais suspeita a operação.”
“Essas duas pessoas estavam ali pagas por nós, contribuintes”, reforça o advogado. “Isso exige, portanto, que o governo do Estado explique a infiltração delas.”
Para Pivetta, esse fato tem de ser levado à Assembleia Legislativa e respondidas as seguintes questões: qual a verba destinada à infiltração de policiais nos movimentos sociais? Quem determina? De onde sai essa verba? O que deve e o que não deve ser feito pelos agentes infiltrados?
“Como na Assembleia Legislativa não passa nada que contrarie o governo do Estado, a Apeoesp deveria entrar com uma ação na Justiça para pedir informações concretas ao Serra sobre a infiltração de agentes nas assembleias dos professores”, defende Pivetta. “Pela Constituição,  os órgãos públicos têm obrigação de fornecer informes de suas atividades à sociedade.”
Idibal Pivetta é também o dramaturgo César Vieira, criador do grupo Teatro Popular e União Olho Vivo. No dia 25 de maio, Pivetta receberá o prêmio Franz  de Castro de Direitos Humanos. É o prêmio mais importante da OAB. Franz de Castro era advogado e foi assassinado em 1981 pela polícia por ter-se prontificado a intermediar uma rebelião de presos na cidade de Jacareí, interior de São Paulo.
*****
Nota do Viomundo: Segundo o esclarecimento divulgado pela PM no dia 27 de março, a soldado Erika Cristina Moraes de Souza Canavezi  foi ferida com uma paulada no rosto. O Viomundo apurou que ela ficou apenas alguns minutos na emergência do Hospital Israelita Albert Einstein.
Um médico que já trabalhou no setor nos disse ainda: “Se ela tivesse levado uma paulada forte, como sugere a nota da PM, provavelmente teria feito tomografia da cabeça e ficado pelo menos algumas horas em observação. O pouquíssimo tempo na emergência é sinal de que certamente não houve trauma encefálico e a contusão foi leve, sem gravidade”.

Quanto à origem da “paulada” no rosto, a nota da Polícia Militar não diz que ela foi dada por um professor. Mas foi a dedução geral. Não está descartada a hipótese de ter sido atingida por um “cassetete amigo”.

Fonte: Viomundo

 

 

Já são 60 mil em ação !!! Fora SERRA inimigo da Educação !

 

 Mais fotos da greve click aqui!

Greve dos professores de SP continua mesmo com fim da era Serra

noticia retirada do sitio Vermelho - www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=126928&id_secao=8

Na mesma tarde em que o governador José Serra anunciou sua renúncia ao governo paulista para concorrer à Presidência da República, professores da rede estadual de ensino mantiveram, por tempo indeterminado, uma greve emblemática da gestão do PSDB. Enquanto Serra falava nesta quarta-feira (31) num legado de transparência, respeito ao outro e eficiência, a assembleia com 60 mil docentes denunciava o desmonte da educação pública em São Paulo e a ojeriza tucana ao diálogo.

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) deixou claro a saída de Serra do governo não muda o espírito da mobilização. “Se a greve fosse eleitoreira e quisesse apenas prejudicar Serra, voltaríamos hoje às aulas. Mas não! Nada indica que a intransigência do governo vai acabar”, disse a presidente da entidade, Maria Izabel Noronha.

No horário do almoço, a Apeoesp se juntou a outras 41 entidades sindicais e promoveu um “bota-fora” para Serra no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. O ato distribuiu coxinhas à população para denunciar o parco valor (R$ 4) do vale-refeição dos servidores estaduais — um verdadeiro “vale-coxinha”.

De lá, os docentes saíram em passeata até a Praça da República, no centro de São Paulo, onde fizeram a assembleia em frente à sede da Secretaria da Educação. Os professores reivindicam 34,3% de reajuste salarial, incorporação de todas as gratificações, plano de carreiras e concurso público.

Para pressionar o sucessor de Serra no governo, Alberto Goldman, a abrir negociações, a Apeoesp agendou nova assembleia para 8 de abril, na Praça da República. A rede estadual de ensino tem cerca de 200 mil professores 5 mil escolas. Segundo o sindicato, 60% da categoria está paralisada.

O professor de Geografia Caio Svorts, de apenas 22 anos, lamentou que, desde o início de sua carreira profissional, nunca teve um aumento salarial sequer. “Parece a época de congelamento geral — só que esqueceram de congelar a inflação”, ironizou. Em sua opinião, “a greve á tão política quanto o secretário de Educação”, Paulo Renato. “Ele não consegue fazer um comentário à imprensa sem pensar nas eleições.”

Solidariedade

Ao longo do dia, CUT e Força Sindical lançaram notas em solidariedade a líder dos professores, Maria Izabel — que vem sendo covardemente atacada pelo governo tucano e pela grande imprensa paulista desde o início da greve. “O regime totalitário de Serra, por não admitir oposição, opta pela criminalização dos movimentos sociais. Desde a aprovação da data-base dos servidores, em 2006, jamais o governador aceitou estabelecer uma mesa de negociação com os servidores públicos paulistas”, denunciou Artur Henrique, presidente da CUT.

Já João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força, afirmou que sua central defende “os filhos dos trabalhadores que estão nas escolas públicas. A intransigência do governo do estado, que desde 2005 concedeu apenas 5% de aumento salarial, enquanto a inflação nesse período foi de 22%, demonstra insensibilidade social. Este dado deixa claro o arrocho salarial dos professores, visto que a maioria das categorias profissionais do estado tiveram reajustes acima da inflação”.

De São Paulo,
André Cintra

 

 

PROFESSORES/AS DA REDE ESTADUAL SÃO RECEBIDOS PELA TROPA DE CHOQUE

 

Mais de 20 mil professores se reunem em manifestação no Palacio bandeirantes.

Mais fotos da greve click aqui!

 

    Enquanto todos os olofortes estavam voltados para o julgamento do caso izabela, professores da rede pública de ensino estadual, faziam uma manifestação na frente do estádio do Morumbi, a meta era seguir em passeata ate o Palácio do Governado, pois já que a desculpa do Sr José Serra é de que a manifestação dos professores/as é uma paralização eleitoreira, e que tem apenas uma minoria baderneira fora da escola, nos manifestemos na frente do Palacio dos Bandeirantes e mostramos a ele que esta desculpa para não receber os proefessores/as só funciona para a mídia.

    A caminho do palacio, não foi o Sr Governador que os professores encontraram, e sim os guardiões da lei, com seus cassetetes, armas e gáz de pimenta na mão, em momentos de euforia e desespero eles usaram contra os professores/as dos seus filhos bombas de gáz de efeito moral, para conter a mobilização, alguns companheiros/as que tentaram avançar, receberam aquele tratamento da tropa de choque, cujo o salário não é muito diferente dos professores, e que deveriam se juntar e manifestar apoio aos professores que lutam por melhores condições de trabalho.

    Depois do tumulto e impossibilidade de proceguir com o protesto, os professores/as da rede estadual retornou a frente do estadio do  Morumbi e em assembleia decidiram continuar a greve,

 

ASSEMBLÉIA ESTADUAL NO DIA 31/03 AS 15HS NO VÃO LIVRE DO MASP - NA AV PAULISTA. 

 

A revindicação dos professorea/as é por melhores salários, melhores condições de trabalho nas escolas, e pelo fim das avaliações dos professores tempórarios , e por concursos que não sejam eliminatórios, como foi o caso do último concurso realizado pelo Estado neste domingo-27.  

 

 

Ciberativismo23 de Março de 2010

(reprodução de um informativo do Greenpeace)   

Há uma semana, o Greenpeace tem deixado a Nestlé de cabelo em pé. Tudo começou com um vídeo-denúncia exigindo que a Nestlé pare de usar óleo de dendê de empresas que destroem as florestas tropicais da Indonésia - atingindo as comunidades locais e os oragotangos nativos. De lá para cá, graças às trapalhadas da empresa para encobrir os fatos, ciberativistas de todo o mundo deram um show de bola com inúmeros protestos on-line.

Dê só uma olhada:

  * A Nestlé pediu para que o YouTube tirasse nosso vídeo da
    web, mas, como muita gente já tinha repostado, ele começou a
    pipocar em diversas contas ficou impossível eliminá-lo do ar.
    Até agora, mais de 600 mil pessoas já assistiram ao vídeo.   

  * Os usuários do Facebook visitaram a página da Nestlé
    para perguntar se a empresa iria parar de comprar de fornecedores
    que desmatam para plantar dendê e receberam respostas mal-educadas.
    Apesar da tentativa da Nestlé de abafar o caso, inúmeros sites e
    blogs deram a notícia.

  * Mais de 100 mil pessoas em todo o mundo enviaram ao presidente da
    Nestlé na Suíça, Paul Bulcke, uma carta apontando os problemas e
    pedindo soluções.

As ações de cada um de vocês têm um grande impacto na decisão da Nestlé. Se você não participou, ainda dá tempo.

Envie um e-mail exigindo que a empresa pare de usar óleo de dendê produzido às custas da destruição das florestas. Depois não se esqueça de compartilhar nosso vídeo com seus amigos.

Obrigado pelo seu apoio,


Greenpeace

INFORMAÇÔES RETIRADAS DO SÍTIO: https://greenpeace.org.br/kitkat/

 

 

 

Blog da Reforma Agrária Já Está No Ar.

 

reprodução

O Sitio Delenda est Imperium reproduz texto do Blog do Miro, Altamiro Borges:

quinta-feira, 18 de março de 2010
Blog da reforma agrária já está no ar

Estreou nesta quinta-feira, dia18, o blog da rede de comunicadores em apoio à reforma agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais. Está foi uma das decisões da reunião de montagem da rede, que ocorreu na semana passada na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e que teve a presença de cerca de 100 pessoas, entre jornalistas, radialistas, blogueiros, estudantes e radiodifusores comunitários.

Um dos objetivos editoriais do blog é acompanhar os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instalada no final do ano passado por imposição da bancada ruralista que visa criminalizar os que lutam por terra no país. A nova página também servirá para divulgar experiências bem sucedidas de reforma agrária, de assentamentos rurais e de agricultura familiar, que a mídia privada omite. Ela terá sessões fixas, como o raio-x do latifúndio, impactos do agronegócio, quem apóia a reforma agrária, entre outras.

Esse é o endereço do blog da reforma agrária:

 

Conheça o blog em defesa da Reforma Agrária

https://www.reformaagraria.blog.br/

https://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/conheca-o-blog-em-defesa-da-reforma-agraria

 

Por Rodrigo Vianna

De O Escrevinhador

 

A Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária -  formada a partir da iniciativa de um grupo de jornalistas, que assinaram manifesto para denunciar a ofensiva dos setores conservadoresque defendem o latifúndio -  lança um blog para acompanhar a chamada CPMI do MST e o processo de criminalização dos movimentos sociais.

 

O blog pretende também apresentar experiências que demonstram como os assentamentos têm um papel fundamental para o desenvolvimento do país, além de um raio-x da situação do campo, dos impactos do agronegócio para os trabalhadores rurais e para a produção de alimentos.

 

O endereço do blog é https://www.reformaagraria.blog.br/  .

 

Para aderir à rede de comunicadores, entre no blog e faça o seu cadastro. Contribua mandando textos, informações e denúncias do seu estado.

 

Abaixo, leia o manifesto e saiba quem faz parte da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária

 

MANIFESTO

 

Está em curso uma ofensiva conservadora no Brasil contra a reforma agrária, e contra qualquer movimento que combata a desigualdade e a concentração de terra e renda. E você não precisa concordar com tudo que o MST faz para compreender o que está em jogo.

 

Uma campanha orquestrada foi iniciada por setores da chamada “grande imprensa brasileira” – associados a interesses de latifundiários, grileiros - e parcelas do Poder Judiciário. E chegou rapidamente ao Congresso Nacional, onde uma CPMI foi aberta com o objetivo de constranger aqueles que lutam pela reforma agrária.

 

A imagem de um trator a derrubar laranjais no interior paulista, numa fazenda grilada, roubada da União, correu o país no fim do ano passado, numa ofensiva organizada. Agricultores miseráveis foram presos, humilhados. Seriam os responsáveis pelo "grave atentado". A polícia trabalhou rápido, produzindo um espetáculo que foi parar nas telas da TV e nas páginas dos jornais. O recado parece ser: quem defende reforma agrária é "bandido", é "marginal". Exemplo claro de “criminalização” dos movimentos sociais.

 

Quem comanda essa campanha tem dois objetivos: impedir que o governo federal estabeleça novos parâmetros para a reforma agrária (depois de três décadas, o governo planeja rever os “índices de produtividade” que ajudam a determinar quando uma fazenda pode ser desapropriada); e “provar” que os que derrubaram pés de laranja são responsáveis pela “violência no campo”.

 

Trata-se de grave distorção.

 

Comparando, seria como se, na África do Sul do Apartheid, um manifestante negro atirasse uma pedra contra a vitrine de uma loja onde só brancos podiam entrar. A mídia sul-africana iniciaria então uma campanha para provar que a fonte de toda a violência não era o regime racista, mas o pobre manifestante que atirou a pedra.

 

No Brasil, é nesse pé que estamos: a violência no campo não é resultado de injustiças históricas que fortaleceram o latifúndio, mas é causada por quem luta para reduzir essas injustiças. Não faz o menor sentido...

 

A violência no campo tem um nome: latifúndio. Mas isso você dificilmente vai ver na TV. A violência e a impunidade no campo podem ser traduzidas em números: mais de 1500 agricultores foram assassinados nos últimos 25 anos. Detalhe: levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT) mostra que dois terços dos homicídios no campo nem chegam a ser investigados. Mandantes (normalmente grandes fazendeiros) e seus pistoleiros permanecem impunes.

 

Uma coisa é certa: a reforma agrária interessa ao Brasil. Interessa a todo o povo brasileiro, aos movimentos sociais do campo, aos trabalhadores rurais e ao MST. A reforma agrária interessa também aos que se envergonham com os acampamentos de lona na beira das estradas brasileiras: ali, vive gente expulsa da terra, sem um canto para plantar - nesse país imenso e rico, mas ainda dominado pelo latifúndio.

 

A reforma agrária interessa, ainda, a quem percebe que a violência urbana se explica – em parte – pelo deslocamento desorganizado de populações que são expulsas da terra e obrigadas a viver em condições medievais, nas periferias das grandes cidades.

 

Por isso, repetimos: independente de concordarmos ou não com determinadas ações daqueles que vivem anos e anos embaixo da lona preta na beira de estradas, estamos em um momento decisivo e precisamos defender a reforma agrária.

 

Se você é um democrata, talvez já tenha percebido que os ataques coordenados contra o MST fazem parte de uma ofensiva maior contra qualquer entidade ou cidadão que lutem por democracia e por um Brasil mais justo.

 

Venha refletir com a gente:

 

- por que tanto ódio contra quem pede, simplesmente, que a terra seja dividida?

- como reagir a essa campanha infame no Congresso e na mídia?

- como travar a batalha da comunicação, para defender a reforma agrária no Brasil?

 

É o convite que fazemos a você.

 

Assinam:

 

- Alcimir do Carmo.

- Altamiro Borges.

- Ana Facundes.

- André de Oliveira.

- André Freire.

- Antonio Biondi.

- Antonio Martins.

- Bia Barbosa.

- Breno Altman.

- Conceição Lemes.

- Cristina Charão.

- Cristovão Feil.

- Danilo Cerqueira César.

- Dênis de Moraes.

- Emiliano José.

- Emir Sader.

- Flávio Aguiar.

- Gilberto Maringoni.

- Giuseppe Cocco.

- Hamilton Octavio de Souza.

- Henrique Cortez.

- Igor Fuser.

- Jerry Alexandre de Oliveira.

- Joaquim Palhares.

- João Brant.

- João Franzin.

- Jonas Valente.

- Jorge Pereira Filho.

- José Arbex Jr.

- José Augusto Camargo.

- José Carlos Torves.

- José Reinaldo de Carvalho.

- José Roberto Mello.

- Ladislau Dowbor.

- Laurindo Lalo Leal Filho.

- Leonardo Sakamoto.

- Lilian Parise.

- Lúcia Rodrigues.

- Luiz Carlos Azenha.

- Márcia Nestardo.

- Marcia Quintanilha.

- Maria Luisa Franco Busse.

- Mario Augusto Jacobskind.

- Miriyám Hess.

- Nilza Iraci.

- Otávio Nagoya.

- Paulo Lima.

- Paulo Zocchi.

- Pedro Pomar.

- Rachel Moreno.

- Raul Pont.

- Renata Mielli.

- Renato Rovai.

- Rita Casaro.

- Rita Freire.

- Rodrigo Savazoni.

- Rodrigo Vianna.

- Rose Nogueira.

- Rubens Corvetto.

- Sandra Mariano.

- Sérgio Caldieri.

- Sérgio Gomes.

- Sérgio Murilo de Andrade.

- Soraya Misleh.

- Tatiana Merlino.

- Terezinha Vicente.

- Vânia Alves.

- Venício A. de Lima.

- Verena Glass.

- Vito Giannotti.

- Wagner Nabuco.

 

“Primeiro caso comprovado de trabalho análogo à escravidão que ocorre em um ambiente urbano: Rede Marisa é autuada por trabalho irregular"

 

 

Fiscais encontram bolivianos em condições consideradas análogas à escravidão em oficina ligada à empresa, que contesta a punição. Além da Marisa, autuada em R$ 634 mil pelo Ministério do Trabalho, outras três grandes redes de varejo estão sob investigação

 

 

A Marisa, uma das maiores redes de roupas do país, foi autuada em R$ 633,67 mil pelo Ministério do Trabalho (MTE) em São Paulo, após auditores fiscais do trabalho encontrarem funcionários estrangeiros em condições consideradas análogas à escravidão em oficina que presta serviço à rede.

 

Trabalho análogo ao de escravo é aquele em que a pessoa é submetida a condições degradantes, como jornada exaustiva (acima de 12 horas, como prevê a lei), servidão por dívida (tem a liberdade cerceada por dívida com o empregador) e corre riscos no ambiente de trabalho.

 

A Marisa tem até amanhã para apresentar defesa. A rede discorda da autuação e diz que não tem responsabilidade sobre as condições de trabalho em empresas subcontratadas por seus fornecedores diretos. A oficina fiscalizada é a quarta na etapa de terceirização do processo produtivo da Marisa.

 

No entender do Ministério do Trabalho, a empresa tem responsabilidade. Para responsabilizar a loja, os fiscais informam que se basearam em um conjunto de provas que mostra que a Marisa tem controle de todos os processos da cadeia produtiva e que ela utilizou empresas interpostas para não contratar diretamente os trabalhadores estrangeiros.

 

O Grupo de Combate à Fraude e à Terceirização Irregular do MTE entregou 43 autos de infração à loja no dia 10. Os autos detalham condições degradantes no ambiente, na segurança e na saúde do trabalhador constatadas na oficina GSV, na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo.

 

A fiscalização foi feita em 18 de fevereiro por uma equipe de cinco fiscais, após denúncia do Sindicato das Costureiras.Da autuação de R$ 633,67 mil, pouco mais da metade (R$ 394,03 mil) se refere a valores sonegados de FGTS dos 18 trabalhadores -17 bolivianos e um peruano- que não tinham carteira assinada.

 

A Marisa foi notificada para registrá-los e deve fazer a rescisão de contrato de cada um deles no dia 5 de abril. Terá de pagar verbas rescisórias (férias, FGTS, 13º salário), como determina a lei.

 

"É o primeiro caso comprovado de trabalho análogo à escravidão que ocorre em um ambiente urbano. A Marisa tinha conhecimento desse problema e já vinha sendo alertada pelos órgãos públicos desde a CPI do Trabalho Escravo, feita pela Câmara Municipal de São Paulo em 2007", diz Renato Bignami, chefe da Seção de Fiscalização do Trabalho Substituto.

 

Os fiscais estimam que de 8.000 a 10.000 oficinas da Grande SP, que empregam entre 80 mil e 100 mil sul-americanos, também exploram mão de obra de forma irregular.

 

O MTE considera que, apesar de a legislação não ser "explícita" para autuar a rede, há decisões na Justiça que têm indicado que as empresas podem ser responsabilizadas se no processo produtivo ficar constatado o vínculo de emprego com a empresa principal.

 

"A Marisa está sendo responsabilizada diretamente porque a fiscalização identificou que existe uma cadeia produtiva fraudulenta para mascarar as relações de emprego dos bolivianos. Na oficina GSV, foram encontradas blusas com etiquetas da Marisa, notas fiscais [das subcontratadas] e, no dia da fiscalização, constatamos que ela estava trabalhando com exclusividade para a rede", diz. Bignami.

 

Em um relatório de 151 páginas encaminhado à Secretaria de Inspeção do Trabalho, em Brasília, os fiscais pedem que a Marisa seja incluída na chamada "lista suja" do MTE. Essa lista é uma forma de divulgar proprietários rurais e empresas que tenham sido flagrados com empregados em situação análoga à de escravo.

 

Outras redes de varejo que usam o mesmo sistema de terceirização da cadeia produtiva de costura também estão sendo investigadas. "Há indícios de outras situações idênticas à constatada na Marisa nas redes C&A, Renner e Riachuelo", diz Bignami. As três redes, porém, dizem que cumprem a lei.

 

 

“Primeiro caso comprovado de trabalho análogo à escravidão que ocorre em um ambiente urbano: Rede Marisa é autuada por trabalho irregular"

 

 

Fiscais encontram bolivianos em condições consideradas análogas à escravidão em oficina ligada à empresa, que contesta a punição. Além da Marisa, autuada em R$ 634 mil pelo Ministério do Trabalho, outras três grandes redes de varejo estão sob investigação

 

 

A Marisa, uma das maiores redes de roupas do país, foi autuada em R$ 633,67 mil pelo Ministério do Trabalho (MTE) em São Paulo, após auditores fiscais do trabalho encontrarem funcionários estrangeiros em condições consideradas análogas à escravidão em oficina que presta serviço à rede.

 

Trabalho análogo ao de escravo é aquele em que a pessoa é submetida a condições degradantes, como jornada exaustiva (acima de 12 horas, como prevê a lei), servidão por dívida (tem a liberdade cerceada por dívida com o empregador) e corre riscos no ambiente de trabalho.

 

A Marisa tem até amanhã para apresentar defesa. A rede discorda da autuação e diz que não tem responsabilidade sobre as condições de trabalho em empresas subcontratadas por seus fornecedores diretos. A oficina fiscalizada é a quarta na etapa de terceirização do processo produtivo da Marisa.

 

No entender do Ministério do Trabalho, a empresa tem responsabilidade. Para responsabilizar a loja, os fiscais informam que se basearam em um conjunto de provas que mostra que a Marisa tem controle de todos os processos da cadeia produtiva e que ela utilizou empresas interpostas para não contratar diretamente os trabalhadores estrangeiros.

 

O Grupo de Combate à Fraude e à Terceirização Irregular do MTE entregou 43 autos de infração à loja no dia 10. Os autos detalham condições degradantes no ambiente, na segurança e na saúde do trabalhador constatadas na oficina GSV, na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo.

 

A fiscalização foi feita em 18 de fevereiro por uma equipe de cinco fiscais, após denúncia do Sindicato das Costureiras.Da autuação de R$ 633,67 mil, pouco mais da metade (R$ 394,03 mil) se refere a valores sonegados de FGTS dos 18 trabalhadores -17 bolivianos e um peruano- que não tinham carteira assinada.

 

A Marisa foi notificada para registrá-los e deve fazer a rescisão de contrato de cada um deles no dia 5 de abril. Terá de pagar verbas rescisórias (férias, FGTS, 13º salário), como determina a lei.

 

"É o primeiro caso comprovado de trabalho análogo à escravidão que ocorre em um ambiente urbano. A Marisa tinha conhecimento desse problema e já vinha sendo alertada pelos órgãos públicos desde a CPI do Trabalho Escravo, feita pela Câmara Municipal de São Paulo em 2007", diz Renato Bignami, chefe da Seção de Fiscalização do Trabalho Substituto.

 

Os fiscais estimam que de 8.000 a 10.000 oficinas da Grande SP, que empregam entre 80 mil e 100 mil sul-americanos, também exploram mão de obra de forma irregular.

 

O MTE considera que, apesar de a legislação não ser "explícita" para autuar a rede, há decisões na Justiça que têm indicado que as empresas podem ser responsabilizadas se no processo produtivo ficar constatado o vínculo de emprego com a empresa principal.

 

"A Marisa está sendo responsabilizada diretamente porque a fiscalização identificou que existe uma cadeia produtiva fraudulenta para mascarar as relações de emprego dos bolivianos. Na oficina GSV, foram encontradas blusas com etiquetas da Marisa, notas fiscais [das subcontratadas] e, no dia da fiscalização, constatamos que ela estava trabalhando com exclusividade para a rede", diz. Bignami.

 

Em um relatório de 151 páginas encaminhado à Secretaria de Inspeção do Trabalho, em Brasília, os fiscais pedem que a Marisa seja incluída na chamada "lista suja" do MTE. Essa lista é uma forma de divulgar proprietários rurais e empresas que tenham sido flagrados com empregados em situação análoga à de escravo.

 

Outras redes de varejo que usam o mesmo sistema de terceirização da cadeia produtiva de costura também estão sendo investigadas. "Há indícios de outras situações idênticas à constatada na Marisa nas redes C&A, Renner e Riachuelo", diz Bignami. As três redes, porém, dizem que cumprem a lei.

 

Sete anos de resistência : "Anarquistas Contra o Muro"]

 Que esta ação dos anarquistas Palestinos sirvam de exemplo e se espalhem por todo o mundo (DEI).

 

[Israel/Palestina] Sete anos de resistência: "Anarquistas Contra o Muro"
Anarquistas Contra o Muro (ACM) é um grupo de ação direta formado em 2003
em resposta à construção do muro que Israel está construindo em território
palestino na zona ocupada da Cisjordânia. O coletivo trabalha em
cooperação com ativistas palestinos numa luta comum e popular contra a
ocupação. Desde a sua formação, o grupo participou em centenas de
manifestações e ações diretas contra o muro, em particular, e na ocupação
em geral, na Cisjordânia. Todo o trabalho do coletivo na Palestina está
coordenado através de comitês populares locais de comunidades palestinas.
Breve história
Em abril de 2003,  três anos antes da segunda Intifada, um pequeno grupo
composto majoritariamente por ativistas anarquistas israelitas que já
realizava trabalho político no território ocupado, formou o Anarquistas
Contra o Muro. O grupo foi criado num acampamento de protesto, na aldeia
de Mas'ha, onde o muro estava sendo construído, deixando 96% da aldeia do
lado israelita. O campo, composto por ativistas da Palestina, Israel e de
todo o mundo, consistia em duas tendas instaladas no terreno da aldeia que
se pretendia confiscar. Durante quatro meses manteve-se uma presença
constante por parte dos ativistas. Ao longo deste tempo o acampamento
tornou-se um centro de difusão de informações e uma base para decisões a
partir da democracia direta. Numerosas ações diretas relacionadas com o
muro foram planejadas e preparadas ali, tal como a ação direta de 28 de
julho de 2003 na cidade de Anin. Nesta ação, os ativistas conseguiram
manter aberta uma entrada através do muro apesar de serem atacados pelo
exército.
Mais tarde, em agosto de 2003, com o muro ao redor de Mas'ha quase
completo, o acampamento mudou-se para o terreno atrás de uma casa prevista
para demolição. Depois de dois dias de bloqueio aos bulldozers e de
detenções massivas, as casas foram demolidas e o acampamento terminou, mas
não o espírito da resistência que ele simbolizava.
Em 2004, o povoado de Budrus começou a luta contra o muro e o coletivo ACM
juntou-se a eles nas suas manifestações diarias. Através da sua
persistência na mobilização da comunidade, da sua luta e resistência
popular, o povoado de Budrus obteve significativas vitórias. Sem o recurso
dos tribunais de Israel, utilizando somente a resistência popular, a
aldeia conseguiu impor o recuo do muro, quase completamente para fora da
sua terra. O sucesso de Budrus inspirou muitas outras comunidades na
construção de uma resistência popular, o que representa talvez um êxito
ainda maior. Durante boa parte do ano, ACM esteve presente em quase todas
as comunidades em luta contra o muro que as atravessava e que requeriam a
sua participação.
Mais recentemente, as suas ações centraram-se em volta de Bil'in, noroeste
de Ramallah, onde a maior parte da terra de produção agrícola será
confiscada pelo muro e pela expansão dos assentamentos.
O papel do grupo ACM na luta
A simples presença de israelitas em ações de civis palestinos representa
para eles algum grau de proteção contra a violência do exército. O código
de conduta do exército israelita é significativamente diferente quando há
israelitas presentes e a violência, ainda que severa, é consideravelmente
menor. Embora muitos ativistas israelitas tenham sido feridos em
manifestações, alguns com gravidade, é sempre o povo palestino quem paga
mais caro. Até hoje, 18 manifestantes palestinos foram mortos em ações
contra o muro e milhares foram feridos.
O exército e o governo de Israel tentam travar a resistência popular
palestina usando todas as formas possíveis de repressão, para deste modo
prevenir a incorporação de ativistas israelitas numa luta comum. No
decurso dos últimos anos, ativistas do grupo ACM foram presos centenas de
vezes e dezenas de acusações foram contra si iniciadas. A repressão legal
exercida pelas autoridades israelitas é uma frente adicional para minar e
destruir a resistência. Para conseguir manter os e as ativistas fora das
prisões e continuar a luta, ACM estão a fazer frente a crescentes gastos
legais para a sua defesa nos tribunais israelitas. O custo devido à defesa
legal supera já os US$ 60.000 dólares e continua a aumentar.
Financiamento
O grupo ACM conta apenas com os donativos das pessoas de todo o mundo que
queiram que continuemos a apoiar a luta palestina pela liberdade.
Sítio do grupo Anarquistas Contra o Muro: https://www.awalls.org/
Sobre a luta em Bil'in, fotos em: https://www.activestills.org/
Tradução > Liberdade à Solta
agência de notícias anarquistas-ana
Atravessa o céu
o arco íris, no belo vale
pra morrer na serra.

Conceicão Chaves

 

Rapper Morre Após pegar Infecção Hospitalar .


  Morreu na noite do dia 19 ás 23h30 a rapper Viviane, mais conhecida como Dina Di, lider e integrante do grupo Visão de Rua.

    Dina veio a falecer após ser internada em um hospital com problemas de infecção generalizada. Tudo começou após o parto de sua filha aline que ocorreu no ultimo dia 02 de março, no parto a rapper teve complicações chegando a ficar internada por mais de dez dias, porém quando o quadro se estabilizou ela recebeu alta, mas o quadro voltou a piorar e ela foi internada em outro hospital com isso diversos shows e compromissos do mês de março foram cancelados para ela se recuperar, porém a infecção se generalizou agravando o quadro a ponto dela falecer na Sexta-feira(19).

    O velório ocorreu no Cemitério da Vila Formosa, localizado na Avenida Flor de Vila Formosa ás 16h00 desse sabado. O marido, filhos e fãs estavam emocionados no enterro daquela que foi um incone no hip hop feminino no Brasil.
Na ultima semana aconteceu o forum estadual de mulheres no Hip Hop, organizado por esse portal em carapicuiba e Dina Di faria o encerramento do evento no Sabado, onde iria receber também um prêmio do portal porém, porém no dia do show sua companheira Lauren compareceu no evento e no palco explicou o ocorrido de que a Dina Di não poderia comparecer pois a mesma estava internada no hospital em recuperação. Sua Filha passa bem e Dina Deixa seu marido, seus dois filhos e uma legião de fãs que agora choram a perca da estrela do hip hop que se consagrou no hip hop ganhando diversos prêmios e apresentando um trabalho de primeira qualidade.

 
por: Lunna
 

Homenagem a Cantora de Carlos Alberto - Integrante do Grupo Comando Criminal da z/n de São Paulo. 

Partilho homenagem que fiz para aquela que foi e sempre será uma guerreira de fé.

 

poemasaoente.blogspot.com/

 

 

Guerreira de fé*

De fibra
De luta
De garra
Guerreira mulher
Se impôs
Num mundo
De preconceitos
Rodeada por homens
Não menos
Machistas
Ela encarou
A pobreza
O Racismo
E rimou
Denunciou
Em seus versos
A questão da mulher
Tinha
A Visão de Rua
O sotaque do gueto
Sem papas na língua
Não fugia da rima
Inspirou várias minas
Guiou vários manos
Essa foi Dina Di.

*Poema dedicado a primeira mulher que ouvi rimar na minha adolescência, vítima da precariedade do Sistema de Saúde deste país. Gerou uma vida e deixou a sua. Dina Di? Presente!